Daíra canta repertório de Belchior no Show 'AMAR E MUDAR AS COISAS' na Sala Baden Powell

DO TEXTO:

A Cantora DAÍRA
apresenta repertório de Belchior
no show
AMAR E MUDAR AS COISAS
em única apresentação
na Sala Municipal Baden Powell
No dia 19 de setembro/2018

“Daíra canta Belchior muitíssimo bem. Gosto muito de ouvir as interpretações de Daíra, que canta a obra toda de Belchior”, assim a cantora Elba Ramalho apresenta a jovem promessa da MPB que mergulhou na obra de Belchior em novo álbum e show “Amar e Mudar as Coisas” que será apresentado na Sala Municipal Baden Powell (Av. Nossa Senhora de Copacabana 360)

Criada em uma família musical de Niterói (RJ), DAÍRA é uma das artistas mais promissoras da sua geração.

Em um processo único de maturidade artística, Daíra mergulhou fundo na obra do já saudoso Belchior (Antônio Carlos Belchior: Sobral, 26 de outubro de 1946 – Santa Cruz do Sul, 30 de abril de 2017), em busca de novos tons e inspirações para sua carreira de intérprete.

O resultado de mais de um ano de turnê e pesquisas está presente no intimista e sensível álbum e show “Amar e Mudar as Coisas”.

Disponível nas plataformas de música digital, o disco foi gravado em julho de 2016 e dá nova roupagem e texturas para as canções do compositor cearense, trazendo as inspirações dele como influência, unindo folk, blues e música caipira brasileira.

Em um total de 10 canções, o repertório passeia por alguns dos principais momentos da discografia de Belchior.

“Alucinação” inaugura o álbum, entoando o verso que o batizou.

“Coração Selvagem” traz uma declaração de amor rasgada e intensa, enquanto “Como o Diabo Gosta” representa o abandono de padrões e a escolha da liberdade.

“Conheço o Meu Lugar” é calcada em raízes e regionalismo, noções também presentes em “Princesa do Meu Lugar”.

Em “Comentários a Respeito de John”, surge o lado Beatles de Belchior.

Já “Divina Comédia Humana” surpreende por seu romantismo, enquanto “Jornal Blues ou Canção Leve de Escárnio e Maldizer” é mesmo literal, com sua letra irônica e inspiração blueseira.

Por fim, “Paralelas” e “Apenas um Rapaz Latino-Americano” encerram mesclando a intensidade característica da obra de Belchior com a potência da voz de Daíra.

“Eu mergulhei realmente de cabeça nessas letras e mensagens e são elas que quero passar ao cantá-las. Belchior era crítico, filosófico, poético, profético, mas romântico também. É tudo o que eu procuro em um compositor, para eu poder expressar minhas ideias. Eu estava preparando um segundo disco de músicas originais, mas fui arrebatada pela proposta de cantar Belchior para as pessoas... Quis compartilhar o que eu estava ouvindo e me encantando mesmo. E, principalmente, fazê-las ouvir não só versões novas de músicas antigas, mas também como essas ideias e frases se encaixam no nosso momento político, social e humano hoje”, conta Daíra.

O talento para a interpretação nos palcos veio de berço: filha de um compositor, ela ouvia e cantarolava todas as composições do pai, que a acompanhava no violão. Aos sete anos se apresentou pela primeira vez, em um evento da escola. “Pediram bis, e eu voltei pra casa feliz da vida, me lembro dessa sensação, carrego comigo até hoje”, relembra.

Vinte anos se passaram desde então e a cantora foi premiada em concursos e festivais até a adolescência. Aos 10 anos, apresentou-se pela primeira vez na TV e ganhou o primeiro lugar em um concurso do programa “Gente Inocente”; aos 21, foi protagonista no musical “Baby”, da Broadway, e foi considerada atriz revelação pela mídia especializada. Seu talento chamou a atenção de nomes importantes da música brasileira, entre eles, Roberto Menescal. A parceria rendeu algumas faixas lançadas em discos para o mercado japonês, e a participação no programa “Som Brasil”.

O maestro Arthur Verocai foi mais um que descobriu a musicalidade de Daíra, convidando-a para ser sua cantora principal, em shows dentro e fora do país.

Como se isso não fosse o suficiente, sua voz carregada de emoção a levou para os palcos da Dinamarca e de Nova York, onde lançou o seu disco de estreia “Flor”. O trabalho foi fruto de uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo. Produzido em grande parte por Daíra, o álbum contou com a participação de Roberto Menescal, Rafael Barata, Luiz Alves e Paulo Russo. As canções traziam influências da MPB e do jazz, e chegou a ser selecionado para o Prêmio da Música Brasileira, em 2015, sendo considerado um dos melhores do ano pela crítica.

O disco foi a semente para projetos maiores, como a série de vídeos no youtube “Flor pela Estrada”. Buscando uma sonoridade nova, Daíra se uniu a parceiros compositores em um mochilão musical pelo sul do Brasil, passando pelo Uruguai até a Argentina, a fim de conhecer mais da música da América Latina, e se apresentando nas ruas e praças.

Ao retornar ao Brasil, impactada, buscou desbravar a arte de rua e em duo com a atriz Amanda Lebeis, faz intervenções musicais urbanas. A união das duas, e a "cena do abraço" viralizou na internet com o depoimento “eu vi dois anjos no metrô”.

E foi como uma confluência do universo que Rodrigo Garcia, diretor artístico do selo Porangareté e amigo de Daíra, sugeriu um show e disco homenageando Belchior. “Sempre cantei músicas do Bel, desde a infância, e acabei espalhando esse meu gosto pelo poeta entre os meus amigos e compartilhando com eles essa ‘febre’. O Rodrigo deu a ideia de fazer releituras ao meu modo, e a partir de pesquisas, naturalmente o repertório surgiu, com as músicas que eu mais gostava de cantar”, conta.

Após mais de um ano de turnê, Daíra amadureceu sua voz de intérprete e lançou “Amar e Mudar as Coisas” olhando para o futuro munida dessas mensagens de Belchior, unida com os compositores e artistas de sua geração e já preparando novos voos, respeitando e recriando o passado no presente.



SERVIÇO:
DAÍRA Canta Belchior no show AMAR E MUDAR AS COISAS
Produção Executiva, Administração, Assessoria de Imprensa e Marketing: João Luiz Azevedo
Duração: 70 minutos;
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 469 lugares
Gênero: Show Musical.
Livre para todas as idades
Sala Municipal Baden Powell
Av Nossa Senhora de Copacabana 360
Dia 19 de setembro/2018
Quarta Feira 19h
Preço dos Ingressos: R$ 60,00 / R$ 30,00 (meia para estudantes, jovens até 21 anos e maiores de 60 anos, moradores de Copacabana, portadores do cartão do MetroRio e Assinantes do Jornal O Globo )
Ingressos a venda na bilheteria do teatro ou pelo site da TicketMais 

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