GETÚLIO CÔRTES em “As Histórias de Getúlio Côrtes” (Teatro Rival Petrobras) | SHOW 04/09

DO TEXTO:

Hitmaker da Jovem Guarda, lançou o primeiro disco este ano, aos 80 de vida.Roberto Frejat, Gerson King Combo, Max Sette, Luellem de Castro, Mônica Ávila e Kátia Preta participam do show.

“Sou Negro Sim! Mas ninguém vai rir de mim”! A frase, criada por Getúlio Côrtes nos anos 1970 e eternizada na voz de Toni Tornado, virou praticamente um emblema da música soul produzida no Brasil e muito bem conduzida pelo seu irmão Gerson King Combo em apoteóticas – e raras – performances. Gerson King Combo será um dos participantes do show lançamento do primeiro disco de Getúlio Côrtes (o autor de 'Negro Gato') “As Histórias de Getúlio Côrtes” no dia 4 de setembro, às 19h30, no Teatro Rival Petrobras, na Cinelândia. Outros convidados são Roberto Frejat, Max Sette, Luellem de Castro, Mônica Ávila e Kátia Preta.

E aos 80 anos de idade, "As Histórias de Getúlio Côrtes” é o primeiro álbum do compositor, que ficou conhecido na voz de Roberto Carlos em sucessos como “Negro Gato”, “Pega Ladrão”, “O Sósia”, “Quase Fui lhe Procurar”, gravados pelo “rei” Roberto Carlos e por nomes como Luiz Melodia, Erasmo Carlos, Reginaldo Rossi, Marisa Monte e outros, ao longo de décadas. O disco traz versões inéditas de músicas conhecidas, com pegada indie-rock, feitas pelos músicos Marcelo Callado (Do Amor, Banda Cê), Benjão (Abayomi Afrobeat Orchestra), Melvin (Carbona, Acabou La Tequila) e o próprio André Paixão.

Aliás, basta uma conversa com Getúlio para constatar de onde vieram suas letras, ou seja, de suas próprias experiências e viagens pela vida. Por exemplo, muitos pensam que “Negro Gato” foi composta como forma de protesto aos menos privilegiados. Porém, a letra surgiu de um simples caso rotineiro: durante meses, Getúlio foi importunado por um gato que frequentava o forro do telhado de sua casa. As noites de insônia decorridas por conta da presença do hóspede não convidado serviram de mote para o seu maior sucesso, regravado até pelo MC Leozinho.

Lançado nas plataformas através do selo Super Discos (André Paixão) e é distribuído fisicamente via Discobertas, de Marcelo Fróes, diretor artístico do disco, o espetáculo de lançamento contará com nomes de peso, como Frejat.  “Conheci o Frejat durante uma homenagem ao Luis Melodia no Circo Voador. Cantamos 'Negro Gato' juntos e foi inesquecível!”, lembra.

Uma das surpresas da noite no Teatro Rival Petrobras será a participação da atriz e cantora Luellem de Castro, que interpreta a Tassília em “Malhação – Vidas Brasileiras”. Outra novidade desse show é a inserção de um bloco inteiro de black music recheado de composições suas com King Combo. “Uma vez, o Raul Seixas, que era diretor artístico da gravadora CBS, me pediu para escrever uma letra bem bobinha onde nada fazia sentido. Chutei o balde e mandei uma bizarrice. Mas ele acabou adorando e lançou por Tony e Frankie”. 

“Patati Patata” é uma das seis canções programadas para o momento mais dançante do show. É nesse momento que os metais de Max Sette e Rodrigo Sha se farão presentes, sendo que este último gravou um sax barítono em “Negro Gato”, segunda faixa do disco, todo feito por músicas de Getúlio Côrtes.

A direção do show terá a assinatura do Bernardo Vilhena, que tem forte ligação com a música de Getúlio: “Ele sempre demonstrou uma afinada intuição para detectar o gosto musical da juventude. Getúlio é único. Não cabe em definições. Ele não foi só um cara da Jovem Guarda. Getúlio foi um dos pioneiros da Black Music no Brasil. Na música e na letra. Negro Gato, seu sucesso eterno, é um clássico da MPB”, diz o poeta e escritor. 

Hitmaker da Jovem Guarda 

“Getúlio é figura querida por muitos intérpretes. Só que ele nunca teve um disco dele, como ‘O artista’. O interessante é que fugimos da estética antiga, datada, mais esperada para um disco com músicas que foram gravadas há tanto tempo por outros nomes, mas sem perder a essência de cada uma delas”, explica André Paixão. 

Para o produtor, “aos 80 anos, Getúlio está cantando o fino e é um grande contador de histórias, como as da época em que era diretor-assistente do Carlos Manga na Globo; ou como o Roberto Carlos o descobriu nos corredores de um estúdio; quando foi confundido com o Jorge Ben numa blitz e se safou; cada música tem uma história curiosa ou inocente por trás”, completa.

É essa a dinâmica do compositor, na qual cada música retrata uma história banal, corriqueira, porém com o viés bem-humorado e malandro, será percebida no show do dia 4 de setembro, no Teatro Rival Petrobras.


Ficha técnica show: 
Getúlio Cortes - voz e coros
Helvécio Parente – piano, sintetizador e orgão
Marcelo Callado - bateria e voz
Gustavo Benjão – guitarra e voz
Melvin – baixo e voz
André Paixão – guitarra e voz

Convidados especiais
Roberto Frejat, Gerson King Combo, Max Sette, Luellem de Castro, Mônica Ávila e Kátia Preta.

SERVIÇO:

Teatro Rival Petrobras - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Centro/Cinelândia - Rio de Janeiro. Data: 04 de setembro (Terça). 

Horário: 19h30. Abertura da casa: 18h. 
Ingressos: Setor A - R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia-entrada) | Setor B - R$ 50,00 (Inteira), R$ 35,00 (Promoção para os 100 primeiros pagantes), R$ 25,00 (meia-entrada). 
Venda antecipada pela Eventim - http://bit.ly/Ingressos2z0P23j. 
Bilheteria: Terça a Sexta das 13h às 21h | Sábados e Feriados das 16h às 22h Censura: 18 anos. www.rivalpetrobras.com.br. Informações: (21) 2240-9796. Capacidade: 350 pessoas. Metrô/VLT: Estação Cinelândia.  
*Meia entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública, Funcionários da Petrobras, Clientes com Cartão Petrobras e Assinantes O Globo



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