ELIANA PITTMAN Comemora Aniversário no Palco da Sala Baden Powell | 18/08

DO TEXTO:
Algumas capas de discos de sua carreira 

Em comemoração a seu aniversário a cantora ELIANA PITTMAN convoca seus amigos, fãs e admiradores para seu próximo show ELIANA PITTMAN: SEMPRE PRESENTE, na Sala Municipal Baden Powell (Av. Nossa Sra de Copacabana 360), no dia 18 de agosto 2018, sábado, 20h, com ingressos ao preço de R$ 60,00 / R$ 30,00 (meia) 

Acompanhada pelos músicos Jimmy Santa Cruz (baixo), Sergio Pinheiro (ao piano) e Victor Bertrani (na bateria), ELIANA PITTMAN cantará seus maiores sucessos, nos 57 anos de carreira artística como ‘Carimbó’ (do Pinduca) e ‘Das 200 pra Lá -Esse Mar é Meu’ (do João Nogueira) além de homenagear Dona Ivone Lara cantando ‘Alguém me Avisou’, Dorival Caymmi em ‘Não Tem Solução’, Adoniram Barbosa em ‘Trem das Onze’, Wando com ‘Deus Te Proteja’ e Rita Lee com  ‘Chega Mais’. 

Dos clássicos internacionais Eliana lembra Edith Piaf em ‘La Vie en Rose’, George Gershwin em ‘Summertime’ e ‘The Man I Love’ e a poderosa e inesquecível Whitney Houston em ‘The Greatest Love of All”. 

CARREIRA VITORIOSA
Aos 73 anos, em plena atividade. Eliana Pittman é um show completo e envolvente. Canta, dança e se comunica perfeitamente com o público. Além disso, para quem acaba de completar 43 anos de carreira, está em ótima forma, esbanjando charme, beleza e vitalidade.

Ela diz que na infância, nunca pensou que iria um dia se tornar uma show-woman completa - uma cantora, atriz e bailarina de sucesso internacional, comparada a Josephine Baker, Lena Horn e a Carmen Miranda.

Tudo começou quando por um acaso feliz do destino, sua mãe Ophélia conheceu e se casou com um dos grandes saxofonistas americanos - Booker Pittman. Ouvindo discos de Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan e embalada pela sonoridade do sax de Pittman, Eliana foi descobrindo sua vocação musical. Até que a grande chance surgiu aos quinze anos, ao se apresentar ao lado de Booker num programa da TV RIO.

No princípio, ela era uma intérprete de uma única canção criada por Booker - "Mama don't want no music play here". Daí vieram os programas de rádio como os de César de Alencar na Rádio Nacional, shows em casas noturnas e uma temporada em dezembro de 1961 na Argentina com apresentações no célebre Teatro Maipo em Buenos Aires e na cidade de Mar del Plata, com o mesmo sucesso.

 Mas a sorte continuou a acompanhar o talento da cantora adolescente que, rapidamente, foi reconhecida na terra de Booker. Acompanhada por ele, teve o privilégio de conhecer de perto Louis Armstrong e Count Basie e de assistir a shows de suas musas - Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald.

Ainda nos Estados Unidos, fez apresentações coast to coast, cursos com mestres do show business como Fred Steal, aulas de dança com Sammy Davis Jr, apresentações na televisão com Jack Parr, um dos maiores apresentadores da NBC americana. Sua estrela brilhou mais ainda quando a bossa nova estava virando um fenômeno no Brasil e ela já tinha gravado, ao lado de Booker Pittman, um dos primeiros discos do gênero - New Sound Brazil Bossa Nova. Através de Jack Parr, foi contratada pela agência artística William Morris e pelo Playboy Club.

Reconhecida pela crítica e aplaudida pelo público norte-americano, depois de shows individuais em vinte e oito estados norte-americanos, retornou ao Brasil, transformando-se numa das maiores surpresas da MPB, além de um tipo de intérprete única, no país, da música americana.

Fez inúmeros shows na tevê, no rádio, em casas noturnas e nos mais conceituados palcos, como o Golden Room do Copacabana Palace. Em 1996, sua interpretação vibrante e sentimental do último samba de Haroldo Lobo e Niltinho - Tristeza, fez dela uma das cantoras mais apresentadas nos programas de rádio, shows e tevês, além da definitiva consagração popular. Outra canção que Eliana ajudou a se tornar uma das favoritas do público foi sua versão de Viola Enluarada, de Marcos e Paulo Sérgio Valle.

Quando seu pai adoeceu, a jovem Eliana decidiu parar de cantar. Booker não aceitou a decisão da filha e argumentou que ela deveria continuar, pois tinha talento. Decidiu-se então que Eliana seria preparada para iniciar sua carreira solo. Foram três anos de estudos e ensaios, supervisionados pelo atento olhar de seu pai. 

Em 1969, Booker Pittman morre e Eliana começa a cantar sozinha. Não parou mais. Gravou um LP "É Preciso Cantar" e o incentivo de sua mãe Ophélia, que já era fundamental desde o início de sua carreira, impediu que Eliana trocasse os palcos pela profissão de diplomata.

Desenvolveu uma brilhante temporada na Europa, onde passou dois anos atuando em Paris, Alemanha, Suécia, Espanha, Itália, Portugal, além de bem sucedidas turnês pela Argentina, México, Venezuela e gloriosas passagens pelos Estados Unidos. Convveu e muitas vezes se apresentou em shows e programas de tevê que tinham a participação de astros como Sacha Distel, Marcelo Mastroianni, Claudia Cardinale, Sammy Davis Jr, Jerry Lewis, entre muitos outros.

De volta definitiva ao Brasil. aqui teve passagens artísticas memoráveis, tais como ser a cantora escolhida para a homenagem à Rainha Elizabeth II, em sua visita ao país, ou o fato de ter sido a primeira cantora brasileira a lançar em disco um samba enredo - O Mundo Encantado de Monteiro Lobato, na Mangueira, ou, ainda, de ter programas exclusivos na televisão, como o Eliana Super Bacana na TV Excelsior. E mais: atuando como atriz de cinema na produção norte-americana - Capitães de Areia - e no filme espanhol - A Menor.

Foi também protagonista de shows que marcaram época, como Eliana em Tom Maior, Positivamente Eliana e Eliana Cravo e Canela. Inaugurou o Hotel Nacional do Rio com o show Brazilian Follies e foi uma das primeiras cantoras brasileiras a explorar ritmos oriundos da tradição popular nortista como o carimbó, fazendo o país inteiro dançar muito antes da onda da lambada, do axé e do forró ter atingido os palcos e as pistas de danças das discotecas.

Hoje, vivendo numa confortável cobertura na zona sul do Rio de Janeiro, Eliana Pittman tem muita história para contar. É, sem dúvida, uma vencedora. Como ela mesma diz: "Ser mulher, artista, negra e brasileira, não é fácil! É muita coisa para uma só pessoa!" Mesmo assim, conseguiu construir uma sólida carreira, a nível internacional.

Outra figura importante em sua vida foi sua mãe, a não menos famosa Dona Ofélia. Ofélia era a empresária e melhor amiga da filha. Carismática, também atraía as atenções da mídia e dos fãs de Eliana, numa "dobradinha" que funcionou durante vários anos. Dona Ofélia morreu há 8 anos e Eliana sofreu mais um duro golpe. Ao contrário de sua reação quando seu pai morreu - dois anos e meio de auto-exílio na Europa - , ela decidiu ficar no Brasil e enfrentar a dor da perda de sua mãe.

Sempre lembrada por toda a mídia brasileira e internacional, Eliana foi destaque há duas semanas na revista Joyce Pascowitch que lhe dedicou seis páginas com detalhes de sua carreira, muito bem narrada pelo brilhante jornalista e amigo Renato Fernandes. A capa traz outra significativa cantora do Black Power, Ludmilla.

SERVIÇO:
ELIANA PITTMAN: SEMPRE PRESENTE 
Show da Cantora Eliana Pittman acompanhada pelos músicos Jimmy Santa Cruz (baixo), Sergio Pinheiro (ao piano) e Victor Bertrani (na bateria).
Produção, Assessoria de Imprensa e Marketing: João Luiz Azevedo
Apresentação única: dia 18 de agosto/2018.
Horário: Sábado 20h

Ingressos: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (jovens até 21 anos, estudantes e idosos a partir dos 60 anos, moradores de Copacabana, usuários do MetroRio)
Duração: 60 minutos;
Classificação indicativa: Livre
Local: Sala Municipal Baden Powell
Capacidade: 469 lugares
Endereço: Av. Nossa Srª de Copacabana, 360 - Copacabana
Gênero: Show Musical.



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