Índice 'teto-de-vidro' 2018 da The Economist confirma a grande disparidade de igualdade de gênero entre países

DO TEXTO:

O índice anual classifica os piores e melhores países da OECD para mulheres no mercado de trabalho

De acordo com o  índice do 'teto-de-vidro' 2018 (Glass-ceiling Index - GCI) da The Economist, que avalia anualmente onde as mulheres têm melhores e piores chances de receber tratamento igualitário nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OECD), grupo composto em sua maioria por países ricos, a disparidade entre os países em termos de igualdade de gênero no ambiente de trabalho continua grande. No entanto, existe um aumento promissor na participação geral na força de trabalho de mulheres que possuem ensino superior e estão em processo de admissão em faculdades de negócios, via de acesso para cargos executivos sêniores.

Combinando dados sobre ensino superior, participação na força de trabalho, salário, custos com creche, direitos de mães e pais, participação na admissão de escolas de negócios e representação em cargos sêniores para criar um ranking entre os 29 países da OECD, o GCI mostra que os países nórdicos são os melhores para se trabalhar se você é uma mulher.

Destaques do Índice esse ano:
● Os países nórdicos mantiveram o bom desempenho, com a Suécia superando a Islândia como o melhor lugar para uma mulher no mercado de trabalho

● A Grã-Bretanha caiu de 22º para 25º lugar com menos mulheres chegando ao ensino superior

● Os Estados Unidos, sob o mandato de Donald Trump, subiram do 20º para o 19º lugar, em parte por causa da maior taxa de participação feminina na força de trabalho e pelo maior número de mulheres com ensino superior

● A Alemanha caiu do 19º para o 20º lugar por causa do menor número de mulheres atuando no parlamento (36,5% para 30,7%) e participando do exame GMAT para admissão em escolas de negócios

● O percentual de mulheres em conselhos (média da OECD), de 21,8%, é ainda muito pequeno, aumentando apenas 1,3% em comparação com o ano passado

Turquia, Japão e Coreia do Sul continuam sendo os piores países para uma mulher trabalhar de acordo com o "índice teto-de-vidro" da The Economist, mas isso pode mudar no próximo ano, com o movimento #MeToo (eu também) ganhando espaço entre os sul-coreanos.

Esse é o sexto ano que a The Economist divulga esse índice. No seu lançamento em 2013, havia cinco indicadores e 26 países; hoje, o índice consiste de dez indicadores, incluindo licença maternidade e paternidade, para os 29 países da OECD.

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