Mundo da lusofonia reúne 1.700 especialistas da Língua em Santarém - Portugal

DO TEXTO:

O Instituto Politécnico de Santarém, através da Escola Superior de Educação, vai organizar o 6.º Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa, um ponto de encontro bianual de especialistas dos países da lusofonia, mas que agrega também vários países onde a língua portuguesa é língua não materna.

Este encontro vai decorrer entre 24 e 28 de outubro em Santarém, com sessões plenárias para todos os 1700 participantes já inscritos a decorrerem no CNEMA, e depois com simpósios temáticos diários a acontecerem por vários espaços da Escola Superior de Educação. O simpósio vai abordar temas gerais do estudo da língua portuguesa, como a linguística, a literatura, o português como língua não materna, o ensino, mas também haverá espaço para questões mais polémicas como o novo acordo ortográfico. Durante o simpósio vai também haver lançamento de livros, uma visita cultural à cidade de Santarém e uma mesa-redonda com escritores lusófonos.


Neste encontro da língua portuguesa, estão definidos 83 painéis temáticos, coordenados por uma comissão científica que integra elementos de países africanos, da América Latina (sobretudo do Brasil), da Ásia (China, Japão, Coreia do Sul), da Europa (com especial incidência em Portugal e Itália) O simpósio realiza-se pela segunda vez em Portugal – a primeira foi em 2009 na Universidade de Évora – tendo começado na Universidade de São Paulo, no Brasil, país onde a presidente do simpósio português, a professora da ESES Madalena Teixeira, realizou o seu pós-doutoramento. Foi deste contato que nasceu a ideia da ESES ser a entidade organizadora. E o sucesso da aposta está à vista, uma vez que, na Europa, é o simpósio que vai ter maior número de participantes. Este evento já se realizou em Macau (2011), em Goiás – Brasil (2013) e em Salento – Itália (2015). Em próximas edições está lançada a hipótese do encontro se realizar em África.

Madalena Teixeira destaca que o português tem vindo a ganhar importância como língua não materna, sobretudo por causa das possibilidades que abre para o setor económico em zonas como África e sobretudo no Brasil. O simpósio é procurado por professores, investigadores estudantes, e procura lançar reflexões sobre os principais modelos de desenvolvimento da língua portuguesa.

Além do intenso programa de manhãs e tardes, a organização proporciona alguns momentos culturais aos participantes, com as atuações da Scalabituna do IPS, do grupo Três Bairros, da Issótuna da Escola Superior de Educação e da Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Artes Aplicadas, do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

 

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