Grupo Gestopatas apresenta 'Pareidolia – depois do fim', um espetáculo multilinguagens - RJ

DO TEXTO:

Grupo Gestopatas apresenta o espetáculo "Pareidolia - depois do fim", estreia dia 23, no Centro Cutlural Justição Federal, no Centro do Rio

Após sucesso da temporada de estreia do infanto-juvenil Paco e o Tempo, no Centro Cultural da Justiça Federal, o Grupo Gestopatas retorna ao palco do mesmo espaço cultural, dessa vez para lançar o espetáculo adulto Pareidolia – depois do fim, que ficará em cartaz de 13 de Agosto a 14 de Setembro

Pareidolia – depois do fim mescla linguagens das Formas Animadas, do Teatro Gestual, da Dança e da Percussão para abordar um contexto pós-apocalíptico do mundo, no qual habitam apenas seres “mutantes” e restos de objetos que insistem em se recriar para que a vida se perpetue, ainda que em contextos áridos e muito pouco propícios. A peça estreia dia 23 de agosto no Centro Cultural da Justiça Federal com sessões as quartas e quintas, às 19h.

Quatro intérpretes – atores, músicos e bailarinos – levam à cena máscaras teatrais e bonecos formados a partir da junção de objetos de uso cotidiano, elementos que “restaram” dentro do contexto abordado, e que são ressignificados durante da encenação. A direção é de Cecilia Ripoll, também responsável pelas montagem e dramaturgia de Paco e o Tempo.

Ao longo do espetáculo, os intérpretes também exploram a união de corpos de modo a sugerir a formação de rostos gigantes, fazendo jus ao título do trabalho. Vale explicar que “pareidolia” é um fenômeno psicológico conhecido por fazer as pessoas reconhecerem imagens de rostos humanos ou animais em objetos, sombras, formações de luzes e em qualquer outro estímulo visual aleatório.

O trabalho alia refinamento de pesquisa de linguagem com comunicação direta com seu público, seja através do humor, seja através de seu forte apelo imagético.

Pareidolia – depois do fim é resultante de uma pesquisa iniciada em 2014, tendo como foco principal o desenvolvimento da linguagem das Formas Animadas, especialidade do Grupo Gestopatas, que lhe rendeu Indicação ao III Prêmio CBTIJ nessa categoria, em seu mais recente trabalho, Paco e o Tempo.

O espetáculo já realizou diversas apresentações “work in progress”, tendo inclusive recebido o Prêmio Viva o Talento! (Prefeitura do Rio) para uma das edições de mostra do processo no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro. Agora o trabalho tem sua estreia oficial marcada para o dia 17 de agosto, em temporada com nove apresentações.

Sinopse
Quatro intérpretes criadores mesclam as linguagens da manipulação de formas animadas, do teatro gestual, e da percussão corporal para dar vida, em cena, a máscaras e bonecos - construídos a partir de objetos de uso cotidiano. Pareidolia- depois do fim aborda um contexto pós-apocalíptico do mundo, no qual habitam apenas seres “mutantes” e restos de objetos que insistem em se recriar para que a vida se perpetue, ainda que em contextos áridos e muito pouco propícios. Direção e dramaturgia de Cecilia Ripoll.

Ficha Técnica
Direção e Dramaturgia: Cecilia Ripoll

Intérpretes criadores: Ademir de Souza, Jan Macedo, Julia Pastore e Tania Gollnick
Cenário: Ademir de Souza e Cecilia Ripoll
Figurinos: Tania Gollnick
Direção Musical: Ademir de Souza e Julia Pastore
Desenho de Luz: Pedro Struchiner
Máscaras e Bonecos: Ademir de Souza
Assistência de Direção: Aline Sampin
Comunicação Visual: Bruna Franco e Daniel Reis
Assistência de Produção: Renata Batista
Produção: André Roman
Idealização: Grupo Gestopatas
Realização: Grupo Gestopatas e AR Produções

SERVIÇO:
Tempo de Duração: 55 minutos
Classificação etária: 12 anos
Local: Centro Cultural da Justiça Federal (Cinelândia)
De 23 de Agosto a 14 de Setembro
Quartas e quintas-feiras, às 19h
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Palavras de quem já assistiu as edições “work in progress”...

“O trabalho de linguagem dos Gestopatas é algo para ser visto e apoiado. A paixão com que eles se entregam, as formas e os sons que conseguem extrair de seus corpos são surpreendentes e inovadores. Tudo com muito humor, lirismo e fantasia. Vida longa aos Gestopatas!”

- Marcio Trigo (Diretor de teatro/ televisão/cinema e escritor)

“ Neste mundo que está pra lá de “indigesto” podemos encontrar ainda nobreza, em quem se dedica e nos provoca e emociona no seu mais puro “gesto” – Gestopatas: Um arraso!”

- Marcio Tinoco (Músico, Maestro e Compositor)

“Os Gestopatas oferecem, na sua generosidade de artistas, o alarme e o colete salva-vidas: há um apocalipse no presente, mas há um presente no apocalipse, e este presente é a possibilidade de resgatar-nos de nós mesmos. Mas para isso é necessária a mudança e o amor , pois  eles nos fazem ver que é possível, em meio ao “azedo de lama”, amar.”

- Rafael Lemos (Escritor, mestrando em Arte pela USP)

Sobre o grupo
GESTOPATAS são assim chamados por se saberem doentes/apaixonados pelo gesto. O coletivo surgiu em meados de 2014, quando três atores da Companhia do Gesto decidiram formar um grupo de estudos regular sobre a gestualidade em cena e suas transversalidades. Desde então, a pesquisa vem ganhando diversas frentes de trabalho, originando projetos que envolvem espetáculo de teatro-dança, intervenção com máscaras teatrais, oficinas de teatro gestual, confecção e utilização de bonecos e formas animadas, entre outros recursos.

Todas as frentes de trabalho desenvolvidas pelo grupo têm como foco principal o estudo e o desenvolvimento do gesto que, para o coletivo, é um conceito que se estende e se desdobra em diversos vieses artísticos, englobando desde criação de espetáculos até confecção de elementos de cena produzidos artesanalmente.

Algumas das premissas presentes em todos os trabalhos artísticos desenvolvidos pelos GESTOPATAS são: jogo de improviso e humor; mímica; musicalidade; comunicação direta com seu público; aprimoramento de elementos visuais na cena; projetos viáveis e de fácil transportação; pesquisa de linguagem e primor pela precisão gestual.
 


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