Estudantes de Fortaleza são finalistas na 9ª Olimpíada de História do Brasil

DO TEXTO:


Nordeste lidera número de inscritos e grande final será nos dias 19 e 20 de agosto


Alunos do Colégio Ari de Sá Cavalcante, de Fortaleza (CE), que cursam entre o 8º ano do Ensino Fundamental e a 3ª série do Ensino Médio, disputam a final da 9ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), que acontece no próximo sábado (19) e domingo (20), em Campinas (SP). Este ano, o Colégio Ari de Sá marca presença com 12 equipes na grande final, compostas por um professor de História e três alunos cada. Ao todo, 307 equipes chegaram a essa fase da Olimpíada. Destas, 119 são do estado do Ceará.


Segundo o professor de História do Colégio Ari de Sá Cavalcante, Marcos Manoel Severiano, é muito importante que os estudantes se preparem em todas as fases da competição – são seis no total – e sigam alguns passos fundamentais: leitura, senso crítico e trabalho em equipe. “É necessário que o aluno apresente um vasto repertório cultural e crítico, que pode ser adquirido por meio da leitura de livros de História e Literatura de um modo geral. É uma competição de equipe e quanto maior for o engajamento dos alunos e a sinergia do grupo, melhor será seu resultado final”, esclarece o professor.


A ONHB é realizada há quase dez anos. A edição deste ano contou com 12.028 grupos, um total de 48 mil estudantes inscritos de todos os estados brasileiros. O Ceará é o estado com maior número de finalistas (119 equipes), seguido do Rio Grande do Norte (60 equipes), São Paulo (37 equipes) e Bahia (24 equipes). Somente os três estados nordestinos (Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte) correspondem juntos a 66% do número total de finalistas na competição.


Em sua 9ª edição, o evento consolida-se com uma importante ferramenta de aprendizado do ensino de História. A cada ano, a proposta promete etapas inovadoras e tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos, por meio de pesquisa, da busca por informações, imagens e mapas. “A Olimpíada visa desenvolver nos alunos a reflexão sobre o passado e presente na formação do Brasil”, ressalta Marcos Manoel. Por fim, a competição conta com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e do Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp.

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