Duas cidades de Polis no meu coração

DO TEXTO:

Polis: significa civilizar, educar, aperfeiçoar. Nada melhor para aqui enquadrar as cidades de Divinópolis e Petrópolis, cidades essas a que estou ligado por laços de amizade, através de pessoas que fui conhecendo ao longo destes últimos anos e que, pelo que constato, aquilataram os meus escritos e hoje, na sua esmagadora maioria, são meus fieis leitores, fato que registo com enorme prazer.


Divinópolis, uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, pertencendo ao Estado de Minas Gerais, tem progredido a olhos vistos, defendendo e incrementando, sobretudo o aspecto de índole cultural, servindo de paradigma a ação meritória da Confraria Cultural Brasil – Portugal (da qual faço parte na qualidade de membro efetivo), presidida pela minha querida amiga Fátima Quadros, ela que se considera (e bem) a brasileira mais portuguesa no seu burgo. A Confraria Cultural Brasil-Portugal, com cinco anos de vida, tem correspondido aos anseios dos seus fundadores e atuais membros. E pelo que já conheço a Confraria Cultural Brasil-Portugal muito tem para desenvolver nos próximos tempos, tendo como notória influência a dinâmica da advogada Fátima Quadros, ilustre presidente, conforme já referi anteriormente.

Por outro lado, pelas informações que também recolhi, Divinópolis dispõe de uma Prefeitura que educa que aperfeiçoa e que, deste modo, procura sempre estar ao lado da população, dando-lhe o melhor possível, porque, como se sabe, neste país, em termos de verbas, são visíveis os condicionalismos. Verbas que abundam para os políticos de Brasília, mas isto é outra estória para merecer, da nossa parte, a feitura de outra matéria, com todo o rigor e obviamente com bases seguras.

Em suma, Divinópolis está de parabéns pela dinâmica sociocultural que está a ser imprimida pelas entidades oficiais, especial referência para a sua Prefeitura.
Deixava aqui, também, o meu preito de gratidão à Confraria Cultural Brasil – Portugal, a Prefeitura de Divinópolis e a Faculdade Pitágoras.

                                                    
PETRÓPOLIS CIDADE IMPERIAL – Petrópolis, conhecida por “Cidade Imperial”, é outra localidade a que o meu coração está intrinsecamente ligado, pelas amizades que fiz.

Com os seus 420 mil habitantes, Petrópolis ainda é, em certa medida, uma cidade onde reina a calma. Cidade airosa, Petrópolis é, por outro lado, uma das mais caras do Estado do Rio de Janeiro. Às vezes penso, nesse sentido, que os petropolitanos estão “assombrados com o fantasma de D. Pedro”. Será que os bisnetos de D. Pedro ainda repartem dividendos provindos das muitas taxas que são pagas em tudo o que é mercado – e não só -? Um amigo meu, quiçá por brincadeira, um dia disse-me: “Puxa, D. Pedro não nos deixa?” (rssss). Ainda lhe respondi: Melhor será perguntar aos bisnetos.

Metida no meio da serra, Petrópolis, uma cidade onde impera a limpeza e a disciplina no trânsito (o que é muito raro aqui no Brasil), tem, para mim, um pequeno senão. Este: Muito frio no Inverno. Ou será que eu já me habituei ao contínuo calor do Brasil, obviamente no que concerne ao Rio de Janeiro, Niterói e agora aqui no Nordeste? Mas sempre vou suportando...

É sempre agradável quando, fora do nosso próprio país, se encontra alguém da nossa terra de origem. Aqui em Petrópolis, o Francisco, que é da minha idade, que esteve em Angola tal como eu e que é natural da freguesia de Santa Bárbara, concelho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores. O Francisco que se encontra no Brasil há quase 50 anos, ou seja, para aqui rumou depois de ter regressado de Angola onde esteve ao serviço da Força Aérea Portuguesa. Proprietário de um açougue, o Francisco faz parte integrante da comunidade portuguesa de Petrópolis e é chamado para elencos diretivos, como, por exemplo, da Real Sociedade Beneficência Portuguesa que, no dia 24 de Setembro, comemora os seus 137 anos de existência. 


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