Depressão e Ansiedade - Fatores de risco e tratamentos para as doenças do século

DO TEXTO:

Especialista da NotreDame Intermédica orienta sobre os fatores de risco e tratamentos para as doenças do século 21
 

 
Alba Bittencourt
Portal Splish Splash 

Consideradas doenças do século 21, a depressão e a ansiedade crescem de maneira alarmante em todo o mundo. Somente nos últimos 10 anos, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4%. Ao todo, são 322 milhões de pessoas depressivas, o que significa 4,4% da população mundial. No Brasil, o percentual de pessoas que se encontram em quadros depressivos é de 5,8% e de 9,3% para aquelas que sofrem de ansiedade. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o Brasil é o país com maior percentual de pessoas que sofrem de ansiedade no mundo.

Segundo Gisele Mender Carvalho, Psicóloga do Grupo NotreDame Intermédica, o aumento expressivo de casos de depressão e ansiedade nos últimos anos pode ser explicado por fatores como o imediatismo gerado pela internet e mídias sociais, a competitividade e metas abusivas nos ambientes corporativos, o tempo limitado para família e vida social e até mesmo o sedentarismo. “A pessoa que não consegue desacelerar o seu pensamento normalmente, pode ser levada ao esgotamento mental, que pode  se converter em cansaço físico”, explica.

A profissional lembra que, apesar da cultura da terapia ter melhorado bastante no Brasil nos últimos anos, a depressão é uma doença mal compreendida e cercada de preconceitos. “Ela é causada por uma combinação de fatores biológicos, genéticos e psicológicos. Portanto, na prática, qualquer um pode desenvolver quadros depressivos ou de ansiedade exarcebada”, diz.
 
"É preciso estresse para viver. É ele que nos faz 
levantar e ir atrás do que queremos ou precisamos, 
com algum grau de satisfação. O problema é 
quando se torna excessivo e supera nossa 
capacidade de adaptação ou quando 
persiste por muito tempo."

Estresse e seus efeitos


Alguns dos sintomas mais comuns da depressão são: tristeza duradoura, perda de prazer e interesse por atividades que gostava, alterações no sono, memória prejudicada, sentimentos de desesperança, falta de libido, mudanças no apetite e pensamentos relacionados à morte  ou risco de suicídio.

A psicóloga do Grupo Notredame Intermédica ressalta a importância de buscar sempre a ajuda profissional, mas elencou algumas atitudes que podem ajudar a combater e diminuir o estresse que pode desencadear problemas maiores:

Organize antecipadamente as atividades diárias;
Aprenda a filtrar os estímulos estressantes;
Planeje seu tempo mantendo o equilíbrio;
Seja ativo, pratique exercícios regularmente;
Tire férias, reserve tempo para descanso;
Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada;
Respeite as horas de sono;
Sorria, cultive pensamentos positivos;
Cultive o hábito de ler, manter a mente produtiva;
Reserve tempo para família, amigos, momentos de lazer.

Oficinas de Saúde
Estes cuidados foram apresentados no dia 4 de julho, nas “Oficinas de Saúde” - um encontro promovido mensalmente pelo Grupo NotreDame Intermédica em suas Unidades de Medicina Preventiva. Nestas oportunidades, beneficiários e convidados participam de palestras com especialistas em diferentes áreas. A próxima Oficina de Saúde está programada para o dia 1 de agosto e abordará o tema: “Mais saúde ao seu coração (hipertensão)”.

Compartilhando e incentivando hábitos saudáveis
O Grupo NotreDame Intermédica mantém em seu canal no Youtube diversos vídeos com dicas e orientações valiosas que visam melhorar a qualidade de vida e auxiliar na prevenção de riscos e doenças da população em geral, além de campanhas e vídeos institucionais. O canal pode ser acessado clicando no link abaixo:
https://www.youtube.co/playlist?list=PLfJnzTJJhlD9hsK4ZKGKbOXSPYnhSKXPm



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