Brasil possui dois milhões de casos por ano de hipertensão

DO TEXTO:

Cardiologista explica a importância do exame que diagnostica a doença e faz um alerta à população: hipertensão é uma doença silenciosa que se não for tratada pode ocasionar infarto e AVC.
 
 
Alba Bittencourt
Portal Splish Splash

A pressão alta ou hipertensão é uma doença que todos já ouviram falar, mas que muitas vezes não possuem o esclarecimento preciso sobre o tema.  Em média, o Brasil possui dois milhões de casos novos por ano. Pessoas mais acometidas a terem a doença são: Idosas; obesas; sedentárias e pessoas com histórico familiar. 

Ela é uma doença crônica que não possui cura. É considerada silenciosa, pois na maioria dos casos não apresenta sintoma. A ausência destes sintomas, com o passar do tempo pode causar problemas de saúde, como doenças do coração e AVC.

Nos poucos casos em que pacientes apresentam sintomas é possível que sintam enjoos, tonturas, dor na nuca, dificuldade para respirar, visão embaçada e dor no peito.

“É muito importante que a população trate a hipertensão de forma efetiva. Para isso é preciso buscar o diagnóstico, muito antes de se ter algum sintoma, pois como ela é silenciosa, existem muitos casos em que o paciente tem um infarto ou só descobre que é hipertenso após algo grave.”, explica Bernardo Nassur, cardiologista da Clinica Fares.

O cardiologista explica que o diagnóstico é muito fácil. Basta realizar o teste de aferição da pressão. Ele pode ser feito no posto de saúde, farmácias ou com um médico de sua confiança. A aferição da pressão é o único teste que pode confirmar uma hipertensão ou não. 

Em caso de diagnostico positivo, o paciente será encaminhado para um tratamento, que deve sempre ser indicado por um médico. Esse tratamento será feito a base de medicamento diário e mudança no estilo de vida. O paciente também terá que estar atento a alimentação. É ideal que o tratamento da hipertensão também seja acompanhado por uma nutricionista, que indicará o cardápio ideal para esse caso.  O cardiologista também explica que praticar exercícios físicos regulares, conforme orientação médica e de um preparador físico também fazem bem e ajudam no tratamento.

O não tratamento da doença pode gerar sérias consequências como derrame cerebral, problemas no coração e nos rins, que também podem levar o indivíduo à morte ou a piora na qualidade de vida.

“A hipertensão é muito mais séria do que a população pensa. Se não for tratada da maneira correta, ela pode gerar sérias consequências para o paciente. Por isso sempre alerto para todos que não esperem de forma alguma um sintoma. Busque o diagnóstico se há a hipertensão ou não, e no caso de positivo, siga o tratamento diariamente.”, finaliza o cardiologista.   

Sobre a Clinica Fares: A Clínica Fares foi fundada em 1988 pelo médico cardiologista e geriatra Adiel Fares. Sua primeira unidade foi inaugurada na Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, e até hoje é uma das mais bem sucedidas  centros médicos da região.

Hoje a estrutura da Fares comporta três unidades: Vila Nova Cachoeirinha; Santo Amaro (na cidade de São Paulo) e Osasco. A rede é, dentro do segmento, a única clínica médica com estrutura de hospital, onde é possível realizar, além de consultas e exames, também pequenas cirurgias. Os valores cobrados pela rede variam de R$ 75, 00 a R$ 160, 00 a consulta, e os valores acessíveis de exames e procedimentos cirúrgicos são aproximadamente um quarto dos cobrados em consultórios particulares, de acordo com a Associação Médica Brasileira.

O grande diferencial do empreendimento clínico é o atendimento humanizado e o fato de a rede reunir quase todas as especialidades médicas em um único local (pólos médicos).  A medicina humanizada utilizada nas mais de 30 especialidades oferecidas dentro da Clínica Fares é baseada na filosofia do médico norte-americano Dr. Hunter Doherty, conhecido como “Patch Adams” que inspirou o filme ”O amor é contagioso”, estrelado por Robin Williams.

A Clinica Fares atende um público dividido em, aproximadamente, 60% originados pelo método particular, e 40% entre as seguradoras e autogestões. Os pacientes que transitam pelas três unidades, segundo levantamentos da Fares, pertencem 50% às classes A e B e 50% à C.

Hoje a rede Clínica Fares comporta mais de 340 salas de consultórios e exames, 450 médicos associados e 400 colaboradores nas 3 unidades, com uma estrutura até 17 vezes maior que a de outros polos médicos. O Centro de Reabilitação e Fisioterapia é considerado o 8º maior do mundo e por mês as unidades realizam 70 mil atendimentos.
 


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