Última semana - "NUNCA FUI CANALHA"

DO TEXTO:

Momentos de canalhice explícita na peça , de Tatá Lopes e Martha Mendonça, segue em cartaz até o dia 25 na Sala Rogério Cardoso, porão da Casa de Cultura Laura Alvim , em Ipanema

Alba Bittencourt
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E aí? Você é canalha? Já foi? Canalha ou não, você vai se divertir com a comédia “Nunca fui canalha”, texto de Tatá Lopes e Martha Mendonça  segue em cartaz  até o dia 25 de junho, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h,  na Sala Rogério Cardoso, porão da Casa de Cultura Laura Alvim , em Ipanema. 

No palco, Tatá dá vida a quatro mulheres canalhas inspiradas nas personagens do livro "Canalha: substantivo feminino", de Martha Mendonça. Três das personagens estão no livro – Diana, Leila e Rebeca; a exceção é Santinha, criada especialmente para Tatá. Com direção de Victor Garcia Peralta, a peça faz uma análise bem-humorada do caráter humano. É Martha quem conta como surgiu a parceria com Tatá e, depois, com o diretor.

– Conheci Tatá em 2011, quando ela fez conosco o Sensacionalista na TV. Eu já a tinha visto no “Surto” e gostava muito da pegada de humor dela. O tempo passou, e, em 2014, voltamos a trabalhar juntas na redação do “Zorra”. Foi bacana ver que ela, além de ótima atriz, era uma redatora de mão cheia. Foi lá que Tatá começou a conversar comigo sobre fazer um monólogo das “Canalhas” – um desejo que ela tinha, na verdade, desde que lancei o livro. A nós se juntou, um pouco depois, o diretor, Victor Peralta, que trouxe novos rumos para o nosso texto.

A peça não é uma transposição do livro para o teatro. As personagens da obra são apenas uma parte que costura o texto. O espetáculo é mais direto, menos sutil. O texto ácido é deliciosamente divertido, irreverente e não poupa ninguém. Ou quase ninguém. Afinal de contas, o que mais tem no mundo é gente canalha.

Os espectadores vão identificar muitos deles em suas vidas – ora de passagem, ora tentando roubar a cena mesmo. Alguns vão até se identificar também, mesmo que batam no peito e digam “nunca fui canalha”. Mas a verdade é como descreveu o dramaturgo Nelson Rodrigues: "No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte". Para conforto do público, Tatá e Martha fazem de tudo para defendê-lo: “Gente canalha não vai ao teatro. Canalha só fica em casa. Vendo série. Série sobre outros canalhas.”

Em meio a canalhas de todos os tipos – do “canalha ostentação” à canalha religiosa, passando pelo canalha político, claro! –, a peça só poupa o público, a ficha técnica, eu, você e, claro, quem mora em Mauá.  

Currículos
Tatá Lopes – Atriz e coautora
Atriz, produtora e roteirista. Formada na CAL, foi produtora na Cia de Ópera Seca de Gerald Thomas e com o diretor João Falcão em diversos espetáculos, como “Homem objeto” e “Clandestinos”. É autora, produtora, diretora e atriz do espetáculo “Surto”, com amis de um milhão de espectadores, e na montagem de “Mamãe não pode saber”, de João Falcão. Participou do espetáculo “Pirou?!”, de Regiana Antonini, com direção de Michel Bercovitch. Atuou em peças da mesma autora, como “Doidas e santas”, com direção de Ernesto Piccolo. Participou dos programas “Oncotô” (TV Brasil), “Vampiro carioca”, “A grande família” (Rede Globo) e “Sensacionalista” (Multishow), do qual foi também corroteirista. Assina também como roteirista (além de atuar) o seriado “Alucinadas”, do Multishow. Participou do filme “E aí, comeu?”, de Bruno Mazzeo. É autora do livro “Crônicas de um blog abandonado”. Assina, juntamente com Adeline Ramalho, o canal de humor “Minutos de sabedoria”, com mais de um milhão de visualizações. Já no teatro, a última foi peça “Apesar de você”, texto de Gabriela Amaral e Celso Taddei, com direção do Henrique Tavares e Márcio Trigo. Atualmente, é roteirista do programa Zorra, da TV Globo.

Martha Mendonça – coautora
Carioca, escritora, roteirista e jornalista. Hoje é redatora da TV Globo, integrando a equipe do humorístico “Zorra”. Esteve nas redações de O Dia e Época, onde escreveu sobre Comportamento e Cultura por 15 anos.  Foi redatora do site Sensacionalista e do Jornal Sensacionalista, do canal Multishow. Lançou os livros “Mulheres no ataque”, pela Editora Planeta, “Eu e você, você e eu”,  “Canalha, substantivo feminino”,  “40, um romance feminino” e "A História Sensacionalista do Brasil, pela Editora Record. O livro "Canalha, substantivo feminino" se transformou em série de TV do canal GNT, com três temporadas. O projeto também foi vendido para o canal americano Hulu, que fará uma versão da série. É coautora do espetáculo teatral “Os Difamantes”.  Atualmente, está em cartar com a peça “Ela é meu marido”, escrita em parceria com Nelito Fernandes.

Victor Garcia Peralta – Diretor
Formado no “Piccolo Teatro Di Milano”, na Itália. No Brasil, alguns de seus trabalhos: “Decadência”, de S. Berkoff, com Beth Goulart e Guilherme Leme; “Felizes da vida”, de J. Langsner, com Guilherme Leme e Lucélia Santos; “Dorotéia minha”, com Beth Goulart; “Os homens são de Marte, e é pra lá que eu vou”, com Mônica Martelli, (Prêmio Qualidade Brasil de melhor direção); “Não souo feliz, mas tenho marido”, de V. Gomez Thorpe, com Zezé Polessa; “Um marido ideal”, de Oscar Wilde, com Herson Capri, Edwin Luisi e Bianca Byngton; “Quartett”, de H. Müller, com Beth Goulart e Gulherme Leme; “Você está aí?”, de J. Daulte, com Cláudia Ohana; “Alucinadas”, de Bruno Mazzeo, Fábio Porchat e Palatinik, com Luciana Fregolente e Renata Castro Barbosa; “Tudo que eu queria te dizer”, de Martha Medeiros, com Ana Beatriz Nogueira; “Também queria te dizer”, de Martha Medeiros, com Emílio Orciollo; “Sexo, drogas e rock’n roll”, com Bruno Mazzeo; “O submarino”, de Miguel Falabella, com Marcus Melhem e Luciana Braga.

Ficha Técnica
Elenco: Tatá Lopes
Direção: Victor Garcia Peralta
Texto: Martha Mendonça e Tatá Lopes
Direção de Produção: Marcela Casarin
Assistência de Produção: Janyne Sousa
Produção de Apoios: Lívia Machado
Cenografia: Dina Salem Levy
Cenotécnico: Paulo Denizot
Figurino: Luiza Fardin
Visagismo para fotos: Ítalo Santana
Costureira: Marenice Alcântara
Iluminação: Paulo Denizot
Supervisão de Movimento: Cristina Amadeo
Programação Visual: Rico Vilarouca
Fotografia: Leonardo Miranda
Comunicação Digital: Lê Bottino
Produção: Mãe Joana Filmes e Produções Realização: Os Surtados Produções Artísticas

Serviço:  Nunca fui canalha, de Tatá Lopes e  Martha Mendonça
Espaço Rogério Cardoso - Casa de Cultura Laura Alvim
Av. Vieira Souto, 176 , Ipanema  -Tel: 2332-2016
De 2 a 25 de junho - Sextas e sábados, às 20h
Domingos, às 19h
Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10(meia)
Gênero: Comédia Ácida
Duração: 60 minutos
Classificação: 14anos
Capacidade: 40 lugares


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