Amistoso de preparação - Portugal venceu tranquilamente o Chipre (4-0)

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Por: Carlos Alberto Alves
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Antes de defrontar a Letónia no dia 9 para o apuramento do Campeonato do Mundo a disputar na Rússia e a sua participação na Copa das Confederações que tem início no dia 17 (também na Rússia, país organizador do Mundial-2018), Portugal agendou um amistoso para este sábado ante o Chipre, jogo que teve como cenário o estádio do Estoril Praia. Um jogo que foi disputado de tarde (16H00) em função da realização da final da Champions League entre o Real Madrid e a Juventus, marcado para as 19H45. Um e outro jogo com horários referentes a Portugal Continental. Ora, devido a este jogo, Portugal não contou com as presenças de Pepe e de Cristiano Ronaldo, que só voltarão ao seio da seleção na próxima semana.

No histórico até este jogo nove vitórias de Portugal e um empate, o tal dos 4-4.  
O JOGO - Portugal com uma formação diferente do habitual, o que era de prever ante um adversário com muito menos potencial e que está com dificuldades para se classificar no seu grupo (H).

Portugal começou a marcar muito cedo, logo aos dois minutos, numa cobrança de livre direto por João Moutinho, na sequência de uma falta cometida sobre João Mário na zona frontal. No primeiro remate à baliza Portugal fez 1-0.

Os cipriotas deram logo mostras que estavam ali para não sofrerem uma pesada derrota, isto em função do esquema utilizado um visível 5.4.1.. Portugal controlava o jogo sem correr riscos de lances de contato físico, visto que, na sexta-feira, dia 9, um jogo a doer ante a Letónia. Digamos que este jogo com o Chipre era visto como um treino de passes de bola de pé-em-pé, desmarcações e movimentações pelas laterais, nomeadamente. Tudo bem, jogo particular, mas, apesar do domínio de Portugal, Fernando Santos deu mostras de não estar muito satisfeito. Queria mais o técnico português em termos ofensivos, até porque o Chipre comprovou ser uma formação muito fraca e muito faltosa. Rui Patrício estava a ser um mero espectador. E foram muitas as vezes que Portugal alugou meio-campo, mas escassearam as oportunidades de golo. Pois... a bola parada resultava. E, de novo, João Moutinho a marcar na transformação de um livre direto. Muita precisão de João Moutinho nos dois golos apontados, aos 2 e 42 minutos, respectivamente.

O SEGUNDO TEMPO - Portugal fez quatro alterações de uma assentada, fazendo entrar Adrien Silva, Gelson Martins, William Carvalho, e André Gomes. Digamos, um outro meio-campo. Curiosamente, o que não aconteceu no período anterior, o Chipre em três minutos conseguiu igual número de pontapés de canto (escanteios). E parecia mesmo que o Chipre queria apostar mais um pouco no ataque e, no meio-campo, um jogo mais brigado, paralelamente ao que se passou nos primeiros 45 minutos.

E quando o futebol corrido em velocidade funcionou, Portugal fez o 3-0 pelo recém-entrado Pizzi a solicitação de André Silva descaído sobre o lado direito. Pizzi que bem merecia esta oportunidade pelo que fez no Benfica durante a época que findou há 15 dias. E aquela reação do Chipre no reinicio não passou de sol de pouca dura. E se veleidades houvessem, o terceiro golo foi mesmo de mote. E com a entrada de Nelson Semedo para o lugar de Cédric Soares, Portugal completou as seis substituições previstas.

Portugal fez o quarto por André Silva, a cruzamento do outro André o Gomes. A seleção cipriota continuou entregue e se teve aquela ténue reação ela foi motivada por um certo relaxamento de Portugal nos primeiros minutos do reinicio da partida.

Um jogo que acabou por ser bem aproveitado por Portugal, pese embora o facto de não ter concretizado outras oportunidades criadas. Um resultado que espelha bem a enorme diferença de valores entre uma e a outra seleção. Só aos 85 minutos é que o Chipre teve o seu grande momento de jogo, após um falhanço de Semedo. A bola passou muito rente ao travessão da baliza de Rui Patrício.

NOTA - Um jogo sem a exibição de qualquer cartão.

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