Um padre meio-brasileiro e meio-português

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Por: Carlos Alberto Alves
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Na sua maioria dos casos, Roberto Carlos escolhe como amigos, colaboradores e funcionários, pessoas do bem, pessoas que, na sua verdadeira essência, demonstram pura seriedade no que fazem. Para Roberto, nesse sentido, amigos forever.

Ora, do naipe de amigos do peito de Roberto Carlos, consta o padre António Maria que está sempre presente nos grandes eventos promovidos pela empresa de Roberto Carlos, como é o caso do Projeto Emoções em Alto Mar que, depois de uma interrupção neste ano de 2017, volta em 2018. É, sem dúvida, um dos projetos mais apetecidos pelos fãs e isso viu-se este ano na mudança do mar para a terra. Muito menos gente, como era de esperar. E foram muitos os fãs que lamentaram a ausência do Projeto Emoções em Alto Mar, projeto esse em que conheci o Padre António Maria no ano de 2012 na coletiva do rei em que estive presente pela segunda vez em representação deste Portal Luso – Brasileiro Splish Splash, conforme se constata através da foto que se insere. Uma pessoa magnífica que, durante a nossa curta cavaqueira, disse que tinha metade de brasileiro e metade de português. Como se sabe, o Padre António Maria celebra missa no Projeto Emoções em Alto Mar onde não falta a presença de Roberto Carlos. Direi que foi um grato prazer ter ido à conversa com o Padre António Maria.

Um pouco da história do Padre António Maria:

Padre António Maria, nome adotado por Antônio Moreira Borges (Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1945), é um sacerdote católico e cantor brasileiro, tendo se apresentado em duetos com Roberto Carlos, Agnaldo Rayol e Ângela Maria, bem como realizado uma apresentação para o então Papa João Paulo II.

Segundo o Padre António Maria, ele diz é “metade brasileiro, metade português”, nasceu no Rio de Janeiro de pais portugueses, e trabalhou em seus primeiros anos como padre em Portugal. Ficou por muitos anos à frente das Obras do Amor Maior, do Centro Educacional Catarina Kentenich, com sede no Jaraguá em São Paulo, mas agora está seguindo para uma nova missão, depois de passar recluso cerca de um ano no México, em período sabático.

“Neste tempo que fiquei no México, tive a oportunidade de refletir muito na minha vida. Eu fundei uma comunidade jovem há 10 anos, que precisa da minha presença. São irmãs que têm a missão de cuidar de crianças, e de sacerdotes necessitados. Eu achei por bem deixar a Congregação na qual pertencia para me dedicar mais a esta Congregação fundada por mim”, diz o padre citando ainda outras Fundações que virão no futuro.

Como padre, que fez voto de pobreza e portanto não dispõe de instituições em seu nome, a própria Congregação assumiu toda a obra do orfanato, onde o Pe. António Maria tem três filhos adotivos. Agora, o padre mora em Extrema, Minas Gerais, ou em Jacareí, em São Paulo, onde as irmãs do novo projeto trabalham na construção de um Convento. “Claro que humanamente falando, eu sinto saudades, mas Deus está preenchendo com outras obras que estamos fazendo”, afirmou ao Mundo Lusíada.

Apesar das mudanças, o padre segue contando com a amizade e o carinho da comunidade portuguesa, em especial do ABC, onde participou do almoço comemorativo de aniversário.
“Estive um tempo longe, no México fazendo o meu Sabático, que é um tempo de reciclagem, e estou muito feliz por voltar justo no dia dos 25 anos desta casa. Toda festa e todo jubileu é uma recordação, mas é uma renovação. Eu vim recordar todo o amor que sempre recebi aqui, toda ajuda que recebi para as obras de Deus dirigidas por mim, e quero renovar meu amor e gratidão a esta casa, a estes meus irmãos portugueses”.

O Pe. António Maria trabalha, a partir de então, na Fundação Filhas de Maria – Servas dos Pequeninos, tendo sua casa-mãe em Minas Gerais, e filiais em outros estados.


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