Qual a sensação de ser vencedora de um grande prêmio literário?

DO TEXTO:

                                                                                                                            
Alda Jesus 
Portal Splish Splash

O Prêmio Barco a Vapor, que está em sua 13ª edição, tem previsão para divulgar os finalistas e o ganhador deste ano logo em junho. Enquanto isso não acontece, sugerimos uma entrevista com a paulistana Ana Carolina Carvalho, autora da obra A Conta-Gotas. Ela foi vencedora da edição de 2014 do Prêmio Barco a Vapor e teve seu livro publicado pela editora SM.

“Ah, foi incrível, né? Não acreditava que fosse ganhar o prêmio. Acho que um dos dias mais felizes da minha vida foi quando recebi a notícia de que era uma das finalistas. É muito bom você ter seu texto escolhido, entre muitos outros, pelo texto mesmo. É isso o que a gente sempre quer, né? Que o texto seja reconhecido”, diz Ana Carolina.

Ana conta que a literatura sempre esteve presente em sua vida, pois nasceu em uma casa que sempre teve livros, com uma avó escritora e um bisavô poeta. Desde pequena, brincava com os livros e depois passou a lê-los: “Gostava de observar as estantes de livros em casa, nas casas dos meus avós. Era meu meio, eu sentia assim. Então, a literatura corria próxima a minha vida”, revela.

“Quando eu era pequena, dormia com frequência na casa da minha avó, numa cama antiga e enorme. E em todas essas noites ela me contava histórias. A que eu mais gostava era sobre um velho pescador chamado Santiago. Eu me comovia tanto com esse personagem! Mais tarde, na escola, descobri que a história que minha avó me contava era bastante conhecida. Chamava-se O velho e o mar e havia sido escrita por Ernest Hemingway. Que emoção senti ao reencontrar Santiago e a história preferida da minha infância, como leitora já adolescente, nas páginas desse livro”.

Sinopse da obra: A conta-gotas, pacientemente, com persistência — foi desse modo que Olívia conheceu sua mãe. Ela tinha nove meses quando Laura fugiu de casa, deixando-a com o pai e a avó. Na família não se falava da figura materna, não havia uma fotografia, nenhum registro do passado, nada. Para desvendar esse segredo, Olívia teve de se virar, recolhendo vestígios nos lugares mais improváveis: nos cochichos da avó, na ruga do pai, no espelho do quarto, na antiga cadeira de balanço, na samambaia da varanda... Trata-se de uma narrativa tocante sobre o trauma do abandono e as tentativas de resgate da própria história, em meio aos temores, fantasias, dúvidas e conquistas típicos da adolescência.

História do Prêmio Barco a Vapor: Criado pela Fundação SM, o Prêmio Barco a Vapor surgiu na Espanha, em 1978, com a missão de ampliar o número de autores e a relevância da literatura infantil e juvenil. No país espanhol, uma informação curiosa é que a premiação, que recebe intenso apoio do governo e de ações de voluntários, é feita pela própria rainha Letícia, acompanhada de Cristina Cifuentes, presidente da Comunidade de Madri, e do Secretário de Estado da Educação, Formação Profissional e Universidades, Marcial Marín Hellín.

"O Prêmio Barco a Vapor estabelece uma ponte entre autores e leitores, ao valorizar e assegurar a publicação de obras inéditas da literatura infantojuvenil. Para a Fundação SM, o Prêmio configura uma oportunidade de fomento à leitura e à produção literária, um dos pilares de nossa atuação global"

                                                  Pilar Lacerda, Diretora da Fundação SM Brasil

Mais informações:
Site:  http://barcoavapor.edicoessm.com.br/#!/bv?p=home
Facebook: https://www.facebook.com/premiobarcoavapor/?fref=ts

Sobre a Fundação SM

A Fundação SM é uma instituição sem fins lucrativos, que tem a missão de contribuir para o desenvolvimento integral das pessoas por meio da educação. Suas ações são norteadas por quatro pilares: Formação e valorização dos professores; Fomento à leitura e à produção literária; Apoio a projetos socioeducativos e Apoio à pesquisa educacional.

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