O show de Roberto em João Pessoa - Mais um autêntico delírio

DO TEXTO:


 

Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
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Este foi o nono show de Roberto Carlos em que estive presente como fã e jornalista, mas, desta feita, na qualidade de convidado VIP. Mas nem por esse facto deixei de colocar de lado o meu estatuto de jornalista, para mais que, quer queiram quer não, o Portal Luso – Brasileiro Splish Splash continua na vanguarda em termos de publicações sobre o rei, não faltando, amiudadamente, a originalidade. Temos, efetivamente, um homogéneo naipe de redatores e colaboradores. É isso que faz a grande diferença. Neste dia, por exemplo, eu podia muito bem assistir ao show apenas como convidado do rei, mas o “vírus jornalístico” falou mais alto e o meu amigo e administrador do Splish Splash, Armindo Guimarães, merece toda a consideração e o nosso reconhecimento por ser, quiçá, o maior fã de Roberto Carlos em Portugal, apesar de numa situação que bem conhecemos estar decepcionado. Muita falta fez a saudosa Ivone Kassu. E por aqui podem tirar a devida ilação. Dá para entender...

É GRATIFICANTE SER BEM RECEBIDO – Pela primeira vez, em shows de Roberto Carlos, fiquei num lugar privilegiado, terceira fila ao meio bem em frente ao rei. Já na entrega dos convites, o Produtor Executivo, Guto Romano, me tinha dito que havia escolhido dos melhores lugares. É gratificante quando somos recebidos desta  forma gentil. E, na verdade, ao invés dos outros shows em que estive presente como jornalista, o lugar foi ótimo. Nos anteriores, fomos para onde a Assessoria de Imprensa nos mandou. Que enorme diferença. Que gentileza do Guto Romano.

                                                     
                                                   

CINQUENTA MINUTOS DE ATRASO – Roberto Carlos começou o show com cinquenta minutos de atraso, mas em nada alterou a postura das muitas centenas de pessoas que encheram literalmente o Domus Hall que Roberto muita gosta, segundo ele próprio confessou na parte final do espetáculo. Gente conhecida, sobretudo aderentes ao Fã Clube Roberto Carlos Por Amor, com sede em João Pessoa. E era vê-los com a mais recente camisa do Roberto de cor azulada.

O HABITUAL RITUAL – A canção Emoções e a tão peculiar saudação “que prazer em ver vocês”, salpicada com umas frases de saudável humor. De resto, e na sequência, um repertório bem conhecido, com, entre outras, as canções Como Vai Você, Além do Horizonte, Detalhes, Cavalgada, Nossa Senhora, Lady Laura, Calhambeque, Quero Que Tudo Vai Para o Inferno, Sereia, Como É Grande O Meu Amor Por Você, Esse Cara Sou e Jesus Cristo. Em toda e qualquer circunstância, toda a minha gente cantou, gritou, aplaudiu. Um maior sentimento quando Roberto cantou Lady Laura, o que sempre acontece. Uma homenagem à sua mãe Lady Laura

DETALHES NO VIOLÃO – Sentado no seu banco especial de cor branca, Roberto Carlos, dedilhando no violão, cantou Detalhes e, ao terminar a canção, curiosamente beijou o violão. Sentado no referido banco, também interpretou Cavalgada e Nossa Senhora. É do conhecimento geral que Roberto Carlos sofre de ciática e, de quando em vez, fica mesmo sentado, o que é absolutamente normal.

Como sempre as velhas histórias do agrado geral e, em relação às mulheres, Roberto Carlos saiu-se com esta: “quando elas querem que fazer...”. E quando Roberto ia a meio da canção, pela frente do palco, numa corridinha, passou uma loira, Roberto olhou assim meio de lado. Que terá pensado naquela altura com seu sorriso de “malandreco”?
       
                                                 


TODOS DANÇARAM – Em cada intepretação Roberto recebia aplausos calorosos e o público, na sua maioria, o acompanhava. Ao cantar Mulher Pequena, todos dançaram no palco, inclusive o maestro Eduardo Lages, certamente puxado pelos seus músicos. E aqui queria realçar o seguinte: na abertura do show, Eduardo Lages cumprimentou os seus músicos o que me fez lembrar um “monstro sagrado” de nome James Last que tinha uma enorme convivência com os seus músicos.

                                                         


A BANDA, JESUS CRISTO, FLORES E O RECEBIMENTO DE PRENDAS – Roberto sempre faz questão de apresentar os seus músicos que, na sua ótica, são os melhores do mundo sob a batuta de Eduardo Lages. De seguida cantou Jesus Cristo, distribuiu as famigeradas rosas (não fui para o empurra-empurra, mas recebi uma rosa do caríssimo amigo Cassol Júnior) e recebeu prendas, outro ritual em todos os shows. Roberto com o carisma que se lhe reconhece, o seu espírito de humanidade e a forma soberba em como contata com o público. E, como tal, este show em João Pessoa foi mais um autêntico delírio.                                                         

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