Fones de ouvido em excesso pode causar perda auditiva

DO TEXTO:

A professora de fonoaudiologia do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Luciana Lucena explica sobre os cuidados com o som alto    


 
Alba Bittencourt
Portal Splish Splash


A possibilidade de curtir música sozinho, mesmo rodeado de outras pessoas, vem desde os tempos do walkman. Mas foi com a popularização dos smartphones, onde cabe uma playlist quase infinita, que esse hábito se intensificou. Usar fones de ouvido diariamente, porém, requer cuidados especiais para evitar problemas na audição. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1,1 bilhão de pessoas dos 12 aos 35 anos correm o risco de terem perdas auditivas irreversíveis porque escutam música muito alta em fones de ouvido.

Outros dados da OMS revelam que o uso dos fones de ouvido por mais de 90 minutos por dia pode aumentar o risco de desenvolver zumbido ou perda auditiva em até cinco anos. Se se o uso for em potência máxima, as chances sobrem para 75%. Ou seja, barulho demais é a principal causa da surdez precoce. Segundo a professora de fonoaudiologia do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) *Luciana Lucena, a dica para evitar danos é usar o aparelho com segurança, levando em consideração não apenas​ a intensidade ou volume, mas o tempo de uso.

“Estudos mostram que o volume deve ser utilizado até 60% do volume máximo do celular, mais do que isso, pode causar, principalmente, perda de audição e zumbido”, explica. De acordo com a professora, sons a partir de 85 decibéis por um período de oito horas diárias e sem uso de proteção já pode ser prejudicial. Portanto, o volume não deve ultrapassar essa intensidade. “Via de regara, se a uma distância de um braço de outra pessoa houver necessidade de falar muito alto, é bem provável que esteja acima do limite”, conta Luciana.
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Para evitar a perda auditiva por ouvir som alto, uma das sugestões é não utilizar fones de ouvido para compensar o ruído externo​, afastar-se da fonte sonora por alguns períodos para permitir descansos auditivos, evitar ficar muito próximo às caixas de som e utilizar algum tipo de proteção auditiva. Caso não tenha sido feita a prevenção, como detectar a perda da audição, já que ela pode ser imperceptível no estágio inicial? Entre os sinais, a professora de fonoaudiologia do IDE diz que a pessoa começa a ter dificuldade em compreender o que outras pessoas falam, em especial em ambientes ruidosos.

“Apenas posteriormente surge a dificuldade em escutar. Normalmente, sintomas como zumbido e sensação de ouvido tampado surgem antes da dificuldade auditiva. Em qualquer um desses casos, deve-se procurar um médico ou fonoaudiólogo”, orienta.         Para aqueles que se expõem a sons intensos regularmente, como músicos, pessoas habituadas a utilizar fones de ouvido com frequência e pessoas que frequentam shows, devem realizar o exame audiométrico pelo menos uma vez ao ano.

Quanto antes for detectado o problema, melhores as possibilidades de soluções, como o do zumbido. Já a perda auditiva, se causada pela exposição a sons intensos, é irreversível e não curável. A boa notícia é que há tratamento para melhorar a qualidade da saúde auditiva, como o uso de aparelhos de audição. Por isso, a importância de consultar o especialista para identificar possíveis patologias e indicar os tratamentos. “Estamos percebendo o aumento no número de adultos jovens que ingressam na vida profissional já com algum tipo de perda de audição. Então, reforçamos que a saúde auditiva deve ser cuidada desde cedo para evitar adulto portadores de perda auditiva”, conclui a professora de fonoaudiologia do IDE Luciana Lucena.


SOBRE O IDE – Com cerca de 5.500 alunos matriculados e 200 turmas abertas, o Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) surgiu em 2006. Com sede no Recife e unidades espalhadas em sete estados, possui a maior estrutura física, administrativa e pedagógica do Nordeste voltada exclusivamente para cursos de pós-graduação em saúde; tem coordenador pedagógico exclusivo para cada curso, trabalhando para apoiar o aluno nas conquistas pedagógicas e profissionais; e consultor científico/professor particular para aprimoramento do TCC, no sentido de publicação. O IDE proporciona ainda a possibilidade de cursar em forma de curso de extensão até três disciplinas nos cursos das pós-graduações oferecidos, e é também a única instituição, em termos de pós-graduação em saúde, a ter convênio com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco para vivências, treinamento e serviços. Mais informações: (81) 3465.0002, 0800 081 3256 e www.idecursos.com.br.

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Onde (sede): IDE - Rua Manuel de Brito, 311 – Pina, Recife (PE)
Telefones: (81) 3465.0002 e 0800 081 3256
Site: www.idecursos.com.br.   

* Professora do núcleo de pós-graduação em fonoaudiologia do IDE, Luciana Lucena é fonoaudióloga, especialista em audiologia, especialista em perícia e assistência técnica em fonoaudiologia e mestranda em perícias forenses.
 

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