Da minha mesa de trabalho – Roberto com coisas e loisas

DO TEXTO:



Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
https://www.facebook.com/carlosalberto.alvessilva.9



ROBERTO E ERASMO - Erasmo Carlos disse, há pouco tempo, numa entrevista, que os contatos entre vocês dois são raros no atual momento. Esse enlace artístico com Erasmo Carlos começou a dar sinais de cansaço? 

Roberto Carlos: “Não. Não chamaria de ”casamento artístico”, porque não gosto dessa expressão. Nesta nossa amizade, realmente fraternal, a gente nunca se cansou de trabalhar um com o outro. O que acontece é que, num determinado momento da minha vida, eu quis compor sozinho. As canções que tenho feito nesses cinco anos, dedicadas a Maria Rita, gosto de fazer sozinho. É uma coisa minha muito minha. E até com Erasmo, meu irmão e “amigo de fé”, como digo na letra que fiz para ele, não seria algo que eu gostaria de fazer. Porque essas músicas gosto de fazer sozinho. Erasmo sabe. E entende muito bem”. 

RELIGIOSIDADE - Se fosse fazer uma comparação, você diria que o Roberto Carlos de hoje é tão religioso quanto o Roberto Carlos de há vinte anos? 



Roberto Carlos: “Sou religioso. Talvez não seja tão praticante. Continuo católico. Só que hoje, sem culpas, consigo questionar certas coisas de minha religião e de todas as religiões. Questiono inclusive esta questão da fé. Isso é uma questão de evolução, através da vida e dos acontecimentos. Hoje, vejo tudo de forma realista. Questiono coisas que não questionava antes”. 

SE UM CRITICO PERGUNTASSE - Se um crítico recorresse a você e perguntasse: qual é a melhor definição de Roberto Carlos sobre Roberto Carlos? 


Roberto Carlos: “Para mim, é complicado. Só se ele me perguntasse especificamente sobre uma característica minha. Mas eu me analisar e escrever alguma coisa a meu respeito, eu não saberia. Para mim, seria difícil”. 




POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários