Da minha mesa de trabalho – Isto é Roberto! (33)

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Por: Carlos Alberto Alves
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Por aquilo que se conhece, Roberto Carlos, durante o período do cruzeiro “Emoções na Terra Santa”, teve contatos com figuras destacadas, um delas no Center for Peac, em Tel Aviv, com Shimon Peres, o Prémio Nobel da Paz em 1994. Tivemos, pois, pelo carisma de ambos, cada qual na sua posição, um encontro de DOIS ARAUTOS DA PAZ e que, bem vistas as coisas, foi um dos pontos marcantes desta digressão de Roberto Carlos à Terra Santa. Não é sempre que surge a oportunidade para se estar ao lado de uma figura tão distinta, galardoado com um dos mais ambicionados títulos de honra.

A DOCE PRESENÇA DE ROBERTO CARLOS – O show em Mogi-Mirim, interior de São Paulo, acontecia à noite, no maior clube da cidade, mas, como sempre, Roberto chegou durante a tarde e foi direto para o hotel, descansar. Horas depois, o movimento no saguão não era normal, De repente, uma senhora bastante aflita quer porque quer falar com Roberto, que ainda descansava em seu quarto. Carregando os dois LP’S que Roberto tinha gravado até então, a suposta e nervosa fã é atendida por um dos assessores de Roberto e, mostrando os dois discos, conta sua história e explica que precisa dos autógrafos para a sua filha.

Ora, depois de ser informado pelo seu assessor do que se passava, Roberto partiu no carro com as pessoas em questão (ele, a senhora e o assessor) e pararam o carro junto a uma casa humilde. Na sala, de costas para a porta, numa maca em frente a um aparelho de televisão, uma menina assiste a um programa musical. A mãe pede que Roberto fique afastado da visão da moça e carinhosamente diz: “A mamãe trouxe para você uma visita muito especial e muito importante”. Roberto se aproxima emocionado, se inclina sobre a menina de 14 anos, afaga-lhe os cabelos e, com voz suave, pergunta: “Oi, broto, como é que você está?”, e em seguida beija-lhe a testa. A emoção domina todo o ambiente. Uma cadeira é colocada ao lado da maca e, durante eternas horas, a conversa deixa a mocinha em estado de graça. Roberto pede o violão e canta as músicas que a radiante menina lhe pede. Durante um longo período, ela parecia estar no céu falando com Deus. Só que o Deus com quem ela falava tinha nome: Roberto Carlos. E ainda por cima ele cantava.

CONTINUA



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