Crónica sem ficção – Uns e outros

DO TEXTO:


Por: Carlos Alberto Alves
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 “Aqui no Brasil parece que só existe liberdade de expressão, o direito à privacidade não é respeitado… Nosso grupo é contra a comercialização de uma biografia não autorizada. Não é justo que só os biógrafos e seus editores lucrem com isso e nunca o biografado ou seus herdeiros. Usar o argumento da liberdade de expressão para comercializar a vida alheia é pura retórica”.

E é verdade que há biógrafos que só querem lucrar com a vida dos outros. Porém, sabemos que muita gente beneficia com esses dados publicados. Nós próprios que escrevemos sobre Roberto Carlos recorremos a muita coisa que já foi tornada pública.

E se, realmente, funcionassem em pleno as Assessorias de Imprensa, talvez o processo fosse diferente. E lembro-me de uma frase de Roberto Carlos quando morreu Ivone Kassu: “e agora o que vai ser de mim?”. Na verdade, o rei perdeu uma excelente profissional que sempre tratava os colegas com uma impressionante lisura. Lembro-me que um dia um radialista meu amigo dos Estados Unidos me incumbiu de tentar uma entrevista com o rei pelo telefone. As minhas “démarches” passaram logo pela Ivone Kassu que, muito cordialmente, me disse: “Amigo Carlos, pelo telefone o Roberto Carlos não concede entrevistas”. E por aqui ficamos esclarecidos. Uma prática do rei e até se entende essa postura. 



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