Da minha mesa de trabalho – Roberto e a sexologia (1)

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
https://www.facebook.com/carlosalberto.alvessilva.9



A dupla Roberto-Erasmo era considerada de “danadinhos” em relação a “galarem” a mulherada . E, como tal, nunca nos causou qualquer espécie de surpresa o fato de Roberto Carlos, em coletivas e shows, falar de sexo. Hoje, ele se cinge a sexo por amor. E no passado, como era? Há muita coisa escrita sobre este assunto e que, a partir de agora, também vamos publicar por números. É, sem sombra de dúvidas, um tema aliciante. Que o diga a mulherada que conhece o passado do rei. Mas hoje, também, há muitas que não fogem a este estigma. E já várias, inclusivamente, se manifestaram nas redes sociais.

O REI ADORAVA MARILYN MONROE – A tríade sexo, drogas e rock que marcou a cultura pop a partir dos anos 60 mereceu de Roberto Carlos adesão específica e diferenciada. Maconha, cocaína e drogas similares ele descarta, chegando mesmo a se autoproclamar um careta; ao rock ele aderiu de forma acentuada; já o primeiro item da tríade, o sexo, este sim, ganhou dele adesão entusiasta e completa, além de várias composições sobre o tema, como Proposta, Cavalgada, Os seus botões, O côncavo e o convexo, Café da Manhã.

Ainda garoto, tinha atenção atraída por qualquer foto de Marilyn Monroe, e não perdia nenhum filme da atriz, a menina pobre que nasceu com o nome de Norma Jean, foi criada em um orfanato e era o maior símbolo sexy dos anos 50. Nos cinemas da Tijuca ou na velha sala do subúrbio de Lins Vasconcelos, assistiu aos hoje clássicos Só a mulher peca, Quanto mais quente melhor e O pecado mora ao lado, aquele da famosa cena em que Marilyn se refresca com o vento que sai da grade do metrô. E sobre Marilyn Roberto Carlos conta: “O mito sexual da minha adolescência foi Marilyn Monroe. Ela era bonita, atraente, maravilhosa. Tinha uma sensualidade natural, ingénua, não se sentia nela aquele propósito de ser sensual. Marilyn Monroe sempre foi um ídolo para mim”. Claro que mais tarde outros símbolos sexuais atraíram a atenção de Roberto Carlos.

Não é Roberto Carlos, mas sim o ator Tony Curtis

A MINHA NOTA (CAA) – Sobre Marilyn Monroe devo confessar que também era um “taradinho” por essa enorme atriz. E tal como Roberto, na minha adolescência, também sentia uma forte atração por Marilyn. E não tenho “vergonha” de aqui revelar que cheguei, em intervalo de filme, ir ao banheiro e tocar para fogo, pensando em Marilyn Monroe. Creio que não cometi qualquer pecado. Foi pegar na mangueira e apagar o fogo quando naquela altura o “cavalo” já começava a ficar desenfreado. 



POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários