Da minha mesa de trabalho – O preço da exclusividade

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Por: Carlos Alberto Alves
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Num belo dia eu fui a uma rádio de um amigo meu conceder uma entrevista e, no dia seguinte, o administrador do meu jornal chamou-me para me dar um pequeno “raspanete”, digamos “chazinho de reparo”. Apenas me disse isso: “nós também temos uma rádio, portanto é só subires ao terceiro andar”. Entendi tudo. Entendi que era exclusivo da empresa para a qual estava ligado. Não podia reclamar, tive essa noção no timing exato. Boca calada.

Ora, é isso mesmo, Roberto, o preço da exclusividade. Com o Rei também aconteceu o mesmo há tempos atrás, concretamente no ano de 2009. Vejamos: para driblar a exclusividade da GLOBO, o Programa Amaury Jr., da Rede Tevê, colocou no ar três minutos de conversa (não foi fiada, não) com Roberto Carlos. Segundo a própria Rede TV, três minutos não exigem autorização. A tal cláusula que figura na lei. E isso não é só no Brasil.

Em função de tudo sito, o King lamentou o fato de a fama o impedir de tomar sorvete na calçada. E depois também foi a vez da Band tentar mostrar a entrevista feita por Adriane Galisteu. Perante este quadro, o melhor mesmo é Roberto Carlos continuar a comer sorvete sentado na sua varanda na URCA, o que não vai, de forma alguma, arrefecer o amor que Roberto Carlos tem pela GLOBO. E já lá vão mais 40 anos de “casamento”. Ao cabo, onde nunca se vislumbra um “divórcio”. Será um amor que só terminará no dia em que Roberto Carlos deixar de cantar. Não tem outro jeito.

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