Da minha mesa de trabalho - Isto é Roberto! (24)

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Por: Carlos Alberto Alves
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O ZUNGA - Então com 6 anos, Zunga, como Roberto era chamado em Cachoeiro do Itapemirim, sua cidade natal, assistia a um desfile escolar à beira da ferrovia com uma amiga, Fifinha. Quando uma locomotiva se aproximou, uma professora gritou para as crianças saírem dali. Assustado, Roberto caiu nos trilhos e teve a perna direita prensada sob as rodas. Socorrido pelo bancário Renato Spíndola e Castro, Zunga foi levado ao hospital na hora. “Em certo momento, ele apontou para o sapato que estava na perna acidentada e me disse: ’Doutor, cuidado para não sujar muito o meu sapato porque ele é novo’”, conta o médico que o atendeu, Romildo Coelho. Segundo relata Araújo, o procedimento mais comum na época era a amputação acima do joelho, mas Coelho optou por uma técnica mais moderna, abaixo do joelho, entre o “terço médio e o superior da canela”, o que permitiu a Roberto Carlos movimentar o joelho e andar com mais desenvoltura.

Essa história remete ainda a outra, curiosa: conhecido mais tarde por sua devoção, Roberto Carlos só foi batizado em 1964, quando tinha 23 anos. O pai, espírita, e a mãe, católica, resolveram deixar para o filho a decisão sobre qual caminho religioso tomar. Crescido, o Rei fez questão que o padrinho fosse o bancário que o tinha socorrido naquele dia. Mas Renato Spíndola havia se mudado para São Paulo, e Roberto Carlos foi encontrá-lo apenas em 1964, já famoso por sucessos como Splish Splash e Parei na Contramão, como com Maysa e Sônia Braga. Tudo, sempre fez questão de dizer, antes de casar.

TEMAS QUE MARCARAM CADA PASSO DA SUA CARREIRA 

MARIA RITA

“A minha vida passa por uma fase muito difícil porque tenho que enfrentar tudo isso sem a presença física da pessoa que mais amo. Sem a presença física da pessoa que é o que há de mais importante, de o da Maria Rita. Por isso é que luto para superar todas as dificuldades, é como diz a própria música ‘vivo por ela porque ela é tudo na minha vida’”.

FÉ 

“A fé dá forças para superar, passar por cima da montanha, ou dar a volta para chegar do outro lado. Mas remover eu não sei. Pode ser que eu chegue a essa conclusão no futuro. Mas isso não invalida a fé, que superimportante. Se a fé nos dá força suficiente para passarmos por cima da montanha, porque temos que imaginar que ela remove a montanha? Se através da fé consegue força para superar a montanha, vamos superá-la e não ficar esperando que a montanha seja removida. Antigamente eu não pensava assim, eu achava que a fé removia a montanha, no sentido do simbólico, mas hoje eu vejo que não, que a montanha fica ali, e agente tem que ter fé para escalar, força para subir, passar para o outro lado. Mesmo que o caminho seja difícil, a fé ajuda muito, te dá força”.

MENSAGENS DE FÃS 

OCENILDA SANTANA DE SOUSA – Eu descobri já há alguns anos que a única maneira de passar roupa é ouvindo o Rei, nem vendo televisão. Mas, depois que passei a ouvir o Rei, sabem que nem me dou conta, quando vejo já acabei o serviço. Pus a coleção completa.

MARILDA CATÃO – Sinta o meu perfume, já estou ao seu ladinho...

CONTINUA


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