Da minha mesa de trabalho – Crónica de ficção

DO TEXTO:



Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
https://www.facebook.com/carlosalberto.alvessilva.9



Alguém falava na hipótese do rei Roberto Carlos se deslocar à ilha da Madeira com um show integrado na Festa das Flores, que se diga é muito bonita. E diz-se que a Madeira é um Jardim. Um Jardim de flores continua a ser. Um Jardim de presidente do governo, já não existe. E a verdade é que o Jardim presidente nunca pensou em levar o rei Roberto Carlos à “Ilha Jardim”.

Se o Roberto fosse à ilha da Madeira, claro que adoraria. Só não sei se ele, habituado a andar de avião, iria gostar de aterrar no aeroporto do Funchal. Sempre foi muito complicado, mas também apenas se registou um acidente com uma aeronave da TAP que, entre outros passageiros, transportava a equipa de futebol do Barreirense. Um desastre que poderia ter tido maiores consequências.

E ver Roberto Carlos na ilha da Madeira com Alberto João Jardim teríamos um show dentro de outro show. O Joãozinho vestido de carnavalesco, como sempre ele gosta na época do Rei Momo. O Joãozinho, que gosta de cantar, fazendo coro com Roberto Carlos na célebre canção Champagne. Claro que para o Joãozinho o Vinho da Madeira é muito melhor do que Champagne. Porém, não seria boa política o Joãozinho-que-já-foi-presidente-do-governo convidar o rei para dançar o Bailinho da Madeira. Joãozinho deixa lá essa linda brincadeira. O rei sabe que a Madeira, ilha florida, é um Jardim. O outro-Jardim-que-foi-presidente já passou à história e a Madeira agora só tem mesmo o verdadeiro Jardim, a ilha em si.

Se eu fosse empresário do Roberto, aceitaria para um show na Madeira, no Estádio dos Barreiros, com uma condição “sine quanon”: ninguém podia entrar com a camisa do Clube Sport Marítimo, nem mesmo o Joãozinho que é um ferrenho adepto.  Só camisas do Vasco da Gama e do Palmeiras, os dois times que o rei torce.



POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários