Da minha mesa de trabalho - Crónica de ficção

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
https://www.facebook.com/carlosalberto.alvessilva.9



Roberto Carlos: “Faz muito tempo. Nem me lembro de poder andar na rua tranquilamente sem ser abordado por alguém. Isso só antes da Jovem Guarda. De lá para cá, só lá fora, onde ninguém me conhece como aqui. Não é questão ser incomodado, mas ser abordado pelas pessoas”. 

Calcule-se eu a entrar nos domínios do rei, ou seja, na Urca, acompanhado pelo meu inseparável amigo “Zé da Pipa” e, repentinamente, Roberto Carlos sair do seu edifício, claro que ele viria protegido pelos seus seguranças. É sempre normal. O rei não dispensa os seguranças. Aliás, já dispensou uma vez em Miami quando foi a um supermercado. Porém, ficava pertinho do seu apartamento e o “camones” não o reconheciam com aquela roupa azul e boné da mesma cor. Estava um pouco disfarçado.
E eu o que faria perante os seguranças que acompanhavam o rei na Urca? Mandar o “Zé da Pipa” cumprimentá-los, distraindo-os, e eu, sorrateiramente, apresentava-me ao Roberto Carlos com uma frase já preparada: “Olhe, eu sou o fulano que muito escreve sobre si, amigo daquele que vive no Porto’. Aí, Robertinho ficou mais tranquilo porque a identificação correspondia à própria identidade. Mas, também havia de perguntar: “Esse amigo é aquele dos célebres telefonemas”?”. Eu teria mesmo que confirmar. E assim o fiz. No entanto, aproximou-se o “Zé da Pipa” e estragou tudo. Robertinho, rapidamente, meteu-se no carro alegando que a fuga tinha a ver com um “espião” que me acompanhava. E esta, heim!!

POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários