Porque Hoje é Domingo

DO TEXTO:



Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br

Também gosto neste espaço de, uma vez por outra, colocar uma pitada de humor, fugindo assim ao outro humor (o robertocarlístico) que se debruça sobre histórias em redor do Rei Roberto Carlos. Histórias conhecidas, histórias inventadas, enfim, tudo com o mesmo espírito de boa disposição para os nossos ilustres visitantes e amigos que nos acompanham regularmente. É assim que pautamos a nossa presença no Portal Splish Splash, até porque, manda a verdade dizer (verdade de inteira justiça), eu e o administrador nos completamos muito bem, apenas com a diferença de que ele é... um gajo do carago!

Hoje muito se fala em comida, nos grandes banquetes, nos restaurante de luxo (perguntem ao Roberto se ele frequenta um boteco do povo, para comer um salgadinho?), enfim, de comida saborosa. Aqui no Brasil, como em qualquer outro país, há sempre um ou mais pratos da especialidade, como, por exemplo, a feijoada que, com todos os requintes, é de comer e chorar por mais, apesar de sempre estarmos sujeitos, umas horas depois, a uma infernal “torpedaça” saída do “cobarnatch”. Em Portugal, entre outros, o bacalhau e o cozido “à-portuguesa”, mas, já agora, para consolar alguém que vive na Maia, também referenciar as “tripas-à-moda-do-Porto”, bem regadas com um vinho de qualidade.

De se falar em comida, um antigo cozinheiro, meu amigo, já falecido, e que era conhecido por MESTRE, contou uma história interessante ocorrida em casa de um médico que, para o efeito, convidou altas individualidades do seu burgo, inclusive colegas de profissão. Lagosta foi a especialidade escolhida, mas, a dada altura, acabou e os presentes queriam mais. Um dilema porque na cozinha também já não existia nem sinal desses crustáceos decápodes. Como o cozinheiro em questão era, realmente, uma pessoa inteligente, mandou os ajudantes cozinharem um peixe vermelho parecido com lagosta e de nome Goraz. Foi feita a respectiva salada de Goraz e toda a minha gente comeu que se fartou. No final, parabenizaram o MESTRE porque, de fato, a “segunda lagosta” estava melhor do que a primeira. É isso mesmo: comeram a salada da “lagosta dos pobres” como se tratasse de verdadeiros crustáceos. Se o Fernando Peça fosse vivo, diria: “e esta, hein!”.







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