E agora Datena, quem são os melhores?

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
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José Luis Datena, apresentador-comentador de televisão, tornou-se numa figura que, pela sua coragem, enfrentava os lobbies deste Brasil. Digo enfrentava porque já deixou a Bandeirantes e consequentemente o “seu” Brasil Urgente, programa de muita audiência, atraída exatamente pelo desempenho


fatual do apresentador. Na verdade, temos que ser justos em relação a José Luis Datena que nunca se intimidou e, como se diz na gíria taurina, nunca se refugiou “entre barreiras”. Muita coragem, muita determinação e, sobretudo, como é vulgar dizer-se, com os testículos no seu lugar, corolário do seu sentido de justiça e, também, como pegava nos assuntos governamentais com uma frontalidade digna dos maiores encómios. Até aqui sempre estivemos ao lado de José Luís Datena. Porém, sempre achamos que ele foi useiro e vezeiro em colocar nos píncaros da Lua o pessoal que estava ligado à Bandeirantes, entrando no exagero de considerá-los os melhores do mundo, como, por exemplo, o Comandante Hamilton, que ele apontava como (sic) “o melhor repórter do ar do mundo”, para além de outros parecidos considerandos em relação aos profissionais da BAND. Confesso que, inclusive, cheguei a mudar de estação quando o Datena entrava nessas “loucas” definições. Creio que foi sempre o seu lado negativo e o pior de tudo isto é que não houve ninguém, das cúpulas da BAND, que fosse capaz de lhe passar um alerta no sentido de quebrar essa sua forma de analisar os colegas, forma essa que repito acabou por entrar no caricato. Assim entendo. Que é um apresentador de valor, já o dissemos, mas esse valor podia diluir com esse sentido demagogo de elevar os profissionais da TV BAND, num total rebaixamento para outros profissionais de televisões concorrentes. Como eu costumo dizer, nem tanto ao mar nem tanto à terra. E por este fato, pergunto: tendo deixado a BAND para ingressar de novo na RECORD, como vai ser nesta o procedimento de José Luis Datena? Serão agora os da RECORD os melhores do mundo? Aguardamos o desenrolar dos próximos episódios, ou seja, esperar para ver e ouvir.

Conheci um chefe de redação em “A Bola”, o carismático Vítor Santos, já falecido, que costumava dizer: nós sabemos que somos os melhores em função do coletivo do próprio jornal, mas deixemos para os leitores essa análise. E, na verdade, “A Bola” desse tempo primava por não comentar a sua grande ascensão. As tiragens e as consequentes vendas falavam por si. Este foi um dos melhores exemplos que conheci e que bem serve de carapuça para José Luis Datena.

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