Tributo a Carlos Alberto Alves – Os amigos são como as estrelas...

DO TEXTO:




Por: Manuel Alberto
(Periquito do Faial)
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Trabalhei de perto com o nosso amigo Carlos Alves na primeira década do 3º milénio no Futebol Clube dos Flamengos, da Horta, Açores.

Já o conhecia de outras paragens, nomeadamente quando treinou o Sporting Clube da Horta e foi Campeão na Restinga, contra o Grupo Desportivo do Salão, da minha freguesia natal e sendo elemento directivo do mesmo. Estavam as duas equipas em condições de vencerem o título, sendo este um jogo decisivo, que o SCH venceu categoricamente por 3-1 (ainda tenho essa atravessada na garganta).

Carlos Alves é um jornalista que percorreu os quatro cantos do Globo e como tal, pelo que já viajou e por onde residiu, é um português do Mundo!

Aprecio particularmente o seu profissionalismo em tudo o que faz. No FC Flamengos deixou marca (ainda hoje se fala nele).

O seu sentido de organização tocou-me, visto também ser um amante da ordenação das coisas.

Devido à sua vasta experiência, muito aprendi com ele.

Como jornalista (a sua grande paixão) escreve de forma escorreita e clara (coisa rara hoje em dia) e que aprecio muito, visto desde pequeno gostar muito da escrita.

Mas foi no campo pessoal que ainda hoje o nome Carlos Alberto Alves Silva, mexe comigo, Este homem por onde passa, deixa um rasto de amizade… impressionante.

Confesso que cheguei a sentir inveja, por exemplo nas deslocações para os jogos na ilha do Pico, em qualquer recanto de qualquer um dos concelhos, lá aparecia alguém, de sorriso rasgado e braços levantados, avançando para ele, e gritando em voz alta (uma marca do Picaroto): “Olha o senhor Carlos Alves!” Segue-se um profundo abraço, muitas das vezes acabado em lágrimas de emoção e saudade. Que fez este homem nesta ilha, para deixar tanta saudade e amizade?!

Para além do trabalho desenvolvido em vários dos clubes picoenses, o facto de mesmo longe continuar perto, está a resposta. A amizade é isto mesmo, não se explica, sente-se e vive-se!

Espero e desejo que o ano 2014 chegue, para que na ilha de Jesus, este homem tenha a merecida homenagem pública. Lá estarei para juntar aos muitos que com ele estarão comemorando os seus 50 anos de jornalismo, que o mesmo meio século de emoções vividas por um Terceirense de Primeira.

Deste amigo do Vale dos Flamengos, que se define como um homem de gostos simples e emoções fortes, aqui deixo ao amigo Carlos Alves (o homem dos sete ofícios), esta simples mas significativa frase:

“Os amigos são como as estrelas, nem sempre as vemos, mas sabemos que elas estão lá”.

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1 Comentários

Comentários

  1. OLà Carlos Alberto! lindo tributo aqui postado do amigo Manuel Aberto com palavras de carinho respeito e admiraçao.Gostei muito de ler todas estas qualidades que te foram atribuidas pelo teu amigo notace que sao sinceras e verdadeiras e confere bem com o que eu pensava a teu respeito.Tambem senti à muito tempo que és uma pessoa de sentimentos de coraçao e respeito e com certeza muito talento no teu oficio que é escrever para infomar fazende-se muito bem perceber que talvez serà o mais dificil.Os meus parabens a ti e ao teu amigo por este tribito bem apresentado e bem escrito e com imagens magnificas das Ilhas dos Açores. Abraços

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