Stones, U2 e Bee Gees

DO TEXTO: Uma coisa é certa: em lugar nenhum do mundo Rolling Stones e U2 com diferenças de dois dias, a 400 quilómetros de distância um do outro.
Rolling Stones estiveram em Copacabana (RJ) e os U2 em São Paulo. Apenas dois dias e 400 quilómetros separaram os dois maiores grupos em actividade no mundo, Rolling Stones e U2, que, assim, mediram forças no Brasil.


Por: Carlos Alberto Alves
Portal Splish Splash

Desde menino e moço que adoro música. Óbvio que tenho as minhas preferências, mas, como sói dizer-se na gíria popular "o que vier à rede é peixe". Continuo a ser um apaixonado pela música e, naturalmente, que não deixei de acompanhar, aqui no Brasil, a digressão dos Rolling Stones, concretamente o concerto em Copacabana. Natural, também, o facto de ter, na circunstância, alinhavado um escrito para um dos meus jornais de Portugal. A crónica rezou assim:

ROLLING STONES E U2 NO BRASIL

Rivalidades entre estados, entre cidades, entre vilas, entre freguesias, há por todo o lado do universo. Aqui no Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro não fogem ao estigma da compita, por vezes exacerbada. Mas há casos em que essa rivalidade é salutar, como aconteceu agora com o rock. Rolling Stones estiveram em Copacabana (RJ) e os U2 em São Paulo. Apenas dois dias e 400 quilómetros separaram os dois maiores grupos em actividade no mundo, Rolling Stones e U2, que, assim, mediram forças no Brasil.

Uma coisa é certa: em lugar nenhum do mundo Rolling Stones e U2 com diferenças de dois dias, a 400 quilómetros de distância um do outro. Stones passaram por Copacabana e U2 pelo Morumbi. Stones e U2, qual deles o melhor? As opiniões divergem, inclusive as dos entendidos na matéria. A verdade, porém, é que os dois espectáculos registaram inusitada afluência de público. Dizem que os Stones estão velhinhos, mas para Copacabana vieram 1250 autocarros (aqui ônibus). E esta foi a terceira tourné dos Rolling Stones ao Brasil. Valeu. E os U2, discípulos de Stones? A magia da banda está, além da competência dos músicos, na riqueza das melodias e na variedade do repertório. Voltando a Copacabana, há que dizer que viveu novo clima do reveillon no maior "show" da história da cidade do Rio de Janeiro.*

Música, música, mas há um grupo que me prende a todo e a qualquer momento. Trata-se dos Bee Gees. Incomparáveis no seu estilo. Três irmãos, mas agora só restam dois, porque a morte ceifou aquele que eu sempre apelidava de "barbudo". Foi triste, porque o grupo terá perdido o seu próprio estilo. Três irmãos que viviam juntos 24 horas por dia. Três irmãos que fizeram um enorme sucesso por esse mundo fora. Eram três, ficaram dois. Mas as suas músicas continuam a ser recordadas com todo o sentido nostálgico. Comigo voltou a acontecer. Dançar ao som dos Bee Gees. Foi em Petrópolis, em casa de um casal amigo. A noite foi para, mais uma vez, matarmos saudades dos Bee Gees. Nós os quatro amigos. Somos quatro e vamos continuar juntos por muito tempo. A amizade não se compra, cultiva-se no dia-a-dia. Os Bee Gees continuaram presentes com a sua música predilecta. Eles, os irmãos Gibbs. Eram três, ficaram dois. O outro, o "barbinhas de boné", já está no "outro lado da vida". Mas estará sempre presente quando se ouvem as músicas inéditas dos irmãos Gibbs.Bee Gees, forever!!

*Ora, sabe-se que, em Dezembro findo, também o “show” do nosso King Roberto Carlos registou uma larga afluência de público. Em Copacabana estiveram 400 mil pessoas. É obra! Só mesmo Roberto Carlos para atrair à praia de Copacabana uma enorme multidão. O mesmo já havia acontecido numa noite de dilúvio no Maracanã.


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10 Comentários

Comentários

  1. Ola! Carlos Alberto,

    Muito bacana sua postagem, sua matéria a respeito desses ícones.

    Sempre adorei o Bee Gees e não é também pra menos pois, numa boate na cidade de Paracatu, a noroeste de Minas Gerais, eu cantava em minhas noites de boemia, a clássica música deles: I started a Joke.

    Quanto aos Stones, na verdade eu era mais pra Beatles do que pra eles, mas acho verdadeiramente lindo e maravilhoso o entrosamento de muitos anos entre eles.

    Afinal, são mais de 30 anos juntos!

    Muito bacana mesmo!

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  2. Obrigado,amigo. Também entre Stones e Beatles eu sempre me inclinei para esse grupo inglês, do qual tenho enormes saudades. Mas, por aqui, neste que é um Portal prenhe de grandeza, vamos recordando uns e outros, sem descurarmos, primacialmente, os assuntos ligados ao nosso King Roberto Carlos.
    Um abraço

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  3. OLà amigo Carlos Aberto! eu tambem gosteu muito da tua postagem! e realemente os grupos aqui citados, todos eles te-em musicas, que vao ficar gravadas nas nossas memorias para toda a nossa vida.Abraços

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  4. Estou de acordo quanto ao comentário aqui postado pelo autor do artigo, e, sendo assim, obviamente que aplaudo a sua matéria.
    Entretanto, eu, tal como o nosso grande Bottary, apesar de gostar dos 3 grupos tenho uma predilecção especial pelos Bee Gees que, como todos sabem, tiveram duas fases em termos vocais.
    Por fim, ainda sobre o comentário do autor, gostaria de realçar esta passagem:

    "Mas, por aqui, neste que é um Portal prenhe de grandeza, vamos recordando uns e outros, sem descurarmos, primacialmente, os assuntos ligados ao nosso King Roberto Carlos."

    É isso, pá!

    Abraços

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  5. Ó Manel, já agora, se encontrares, algures aí em França, o Aznavour, dá-lhe um forte abraço. Ele também faz parte dos meus preferidos. Numa das vezes em que passei por Paris,estive a um passo de assistir a um "show" do Charles. Aconteceu, porém, que recebi uma mensagem para, naquela mesma noite, realizar um trabalho. Foi pena. Mas como o rei mandou marchar, tive que seguir em frente e não desviar a rota para o espectáculo do Aznavour.
    Um grande abraço

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  6. Ó Manel, que é feito de ti, pá?!
    A malta aqui já estava a ficar preocupada com a tua ausência. Como sabes, o combinado, ou melhor, o contrato foi tu apareceres aqui dia sim dia sim e, por isso, quando não apareces num dia a malta até pensa que tu foste desta pra melhor, como foi o caso da minha maninha e nossa amiga Guta que até me telefonou a perguntar quando era o teu funeral.
    Há coisas do carago, pá! Um gajo não pode faltar durante um dia que logo pensou que nós fomos com o carago! Salvo seja!
    Grande abraço pra ti e para a Isabel.

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  7. Olà Mindo! estàs a ver que ainda nao fui desta.Sabes como é pà ! um gajo as vezes mete-se em cada uma!prometi a minha filha fazer là em sua casa umas bricolas e tem me tocado depois do meu trabalho passar a trabalhar de verdade e depois chego a casa e jà nao força para carregar numa técula.Um gajo pensa que ainda so tem 28, e so dà por ela que tem o dobro na faze de recuparaçao porque com tres dias de trabalho a sério desparece do mapa mais de uma semana.A braços!hà o Carlos Alberto que fique descançado que quando eu encotrar a Charles Aznavour vou-lhe falar dele.

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  8. Olá, Manel!
    Ó pá, essa de dizeres que por causa do bricolage que andas a fazer para a tua netinha nem forças tens tido para carregar numa tecla, isso é grave pra carago!
    Não me digas que por causa disso agora nem forças tens pra ir lá!
    Refiro-me a ires ao site oficial do Roberto Carlos, é claro!
    Estimo-te as melhoras!
    Abração

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  9. ôh! Mindo!

    Depois o Manuel fala que sou eu quem escrevo difícil, pá!

    Que negócio é este de "Bricolas"?

    Assim num dá naum, pá?

    Quê que o Manuel tá fazendo na casa de sua filha?

    Aguardo!

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  10. Ó Bottary, bricolas não existe. Trata-se de bricolage. O nosso Manel, como não tem o tempo todo à sua frente como tu (eheheheheh) tem que escrever à pressa e naturalmente come as palavras para ser mais rápido. Dá pra entender, né?!

    E do baril!

    :)

    Abração

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