Natal a ser preparado

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
Email: jornalistaalves@hotmail.com
Splish Splash Blog


A insegurança de muitos e a desilusão de muitos mais, perante expectativas criadas ou prometidas, alimentam certo tipo de instabilidade, propícia a uns tantos messianismos nada recomendáveis. A verdade é que parece não termos aprendido com os erros da história e de julgarmos que não mais se repetiriam as atrocidades do passado.

Apesar da Carta dos Direitos Humanos (10 de Dezembro de 1948) ter sido promulgada, com a ideia de não mais haver situações semelhantes às que conduziram às Grandes Guerras do século passado, na prática, assistimos a um recrudescer de situações de corrupção e um distorcer do verdadeiro significado dos Direitos Humanos, em relação aos valores da Vida, da Família e da própria natureza da Dignidade humana e seus fundamentos.

Uma plutocracia de mãos dadas com os poderes instituídos, ou seja, o dinheiro a querer impor-se na vida nacional e internacional, onde, apesar de utilizarem a palavra Democracia, os detentores do Poder Político têm um medo da opinião dos povos que dizem representar. Veja-se o caso da União Europeia, onde Bruxelas, apesar de todas as promessas, parece fugir dos referendos ou tudo a que cheire opinião dos que pouca ou nenhuma voz têm.

Neste Natal, que se aproxima, muitos estão a viver o desgoverno de uma globalização, que ainda não entendeu, que o mundo é o espaço de todos, e não apenas a coitada de algumas multinacionais, mais poderosas, que muitos governos. O desemprego, consequência de certos aventureirismos, que desertificaram os espaços do Interior e o Mundo Rural, onde nem já se planta um pé de couve.

Um urbanismo forçado, criando vazios de alma, de família, de vizinhança, onde a indiferença pelos outros aumenta e a partilha escasseia.

É exatamente neste contexto social, em que os cristãos são chamados a saberem conviver com as mais difíceis situações e a partilhar, com generosidade, o que a todos faz falta. Mais do que bens materiais, interessa que ninguém fique indiferente às situações de carência do seu próximo.

NOTA FINAL – Nunca fui muito de exigir algo ao Papai Noel, mas (volto à carga de novo, há sempre um, mas...) este ano gostaria que ele me deixasse no sapatinho o ingresso de viagem para o Cruzeiro do nosso king Roberto Carlos. Seria, de facto, um grande aperitivo para o Carnaval que vem de seguida. Aí já tenho o meu lugar garantido (pelo Splish Splash) para escrever e concomitantemente torcer pela vitória da Beija-Flor. Duas vitórias, ao cabo. Vejamos: eu ser adepto da Beija-Flor e, obviamente, pelo enredo-samba protagonizar os 50 anos de carreira do nosso king Roberto Carlos.

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1 Comentários

Comentários

  1. Olá meu amigo Carlos Alberto!

    Este teu outro post também muito bem escrito e enfocando uma realidade que vivenciamos e que já não éramos mais para está inserido nesse contexto, como bem falastes, das situações que já passaram-se há anos e ainda perpetuam para calejar ainda mais, uma sociedade que ainda vive sofrida e discriminada em diversas estâncias em nosso país e no mundo por assim dizer.

    Apesar de tudo que falastes ter sido implantado no nosso país, como "OS DIREITOS HUMANOS"(entre aspas), ainda hoje a corrupão existe em nosso país, a violência que perpetuava durante às guerras, ainda predominam hoje, mesmo o governo atual procurando extinguir com tal situação clamando junto aos membros da ONU pra erradicar ou diminuir com essa situação, mas está sendo difícil, pois a humanidade ou a população vive num sgoímo, num individualismo que ainda buscam o melhor para si e esmagam os mais fracos seja de forma corporal ou através da tortura psicilógica.

    É necessário pensarmos e avaliar os valores humanos e ter a devida consciência de que todos são iguaís, independente ou não da aquisição de riquezas ou bens materiais.

    Como falastes Carlos Alberto, a democracia mesmo sem a ditadura, nunca foi consolidada, então temos uma falsa democracia e é verdade quando fala das multinacionais que chegam em nossos países montando suas empresas sem pagar o chão que se constrói, nem os impostos devidos e ainda mais, encontra aqui, uma mão de obra barata, a maioria desqualificada, embora tenhamos profissionais com boas especializações.

    A falta de amor e de partilha nesse mundo globalizado é gritante e que se neste Natal houvesse uma mudança de sentimentos na humanidade tudo seria melhor.

    Ah, Carlos Alberto um presentinho desse, até eu queria, mas vamos deixar aflorar o nosso lado infantil e sonhar, sonhar..... pois ninguém paga!!!!

    Beijos da amiga,

    Mazé Silva

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