Exposição individual de Fotografia OUVIR O SILÊNCIO de DANILO BARBERO no Camões/CCP | Luanda 13/06

DO TEXTO:

     OUVIR O SILÊNCIO    
de
DANILO BARBERO
Exposição individual de fotografia

No dia 13 de Junho de 2018 (4ª feira), pelas 18H30  será inaugurada, no Camões/Centro Cultural Português  (Av. de Portugal nº 50), a exposição individual de fotografia do artista DANILO BERBERO, que ficará patente ao público até dia 03 de Julho de 2018.

SOBRE A EXPOSIÇÃO

“OUVIR O SILÊNCIO” é primeira exposição de DANILO BARBERO, que reúne 30 trabalhos de fotografia, de formato 70X50, na sua maioria,  registadas no Sul de Angola.  O seu olhar artístico capta paisagens, de horizonte infinito perdido nas vastidões da planície e do mar. Capta  animais  e pessoas no seu habitat rural, onde as vidas de uns e outros se entrosam e misturam, prosseguindo uma cultura milenar. Capta expressões humanas e detalhes de um quotidiano que, mesmo no limiar do sofrimento e  sobrevivência,  nunca perdem a  dignidade e altivez,  que lhe advêm de linhagens  ancestrais.

Numa mistura de intuição e sensibilidade, o artista capta  paisagens, pessoas e objectos, que permitem “Ouvir o Silêncio”. O silêncio, como  outro lado deste mundo, à espera de redenção,  dominado por um ruído ensurdecedor, que torna impossível qualquer forma de comunicação.    Registos de um tempo, sem tempo demarcado,   que permite ouvir e apreender o sentido do silêncio interior. Um tempo que permite  captar e transmitir sensações e emoções, provocadas por cada imagem.    

Segundo o artista, “Ouvir o Silêncio” significa poder contemplar, observar, perceber as emoções e sensações que nascem no momento presente, frente a um pôr-do-sol, uma expressão da natureza e  a experiência de vida das pessoas e transformá-las em imagens, na ilusão de conseguir deter o fluxo inexorável do nosso tempo”.

SOBRE O ARTISTA

Danilo Barbero nasceu na região do Piemonte, numa pequena povoação nas colinas entre o mar e as montanhas dos Alpes no Noroeste da Itália.

Engenheiro Florestal de formação, começou a viajar por África e outros continentes, a partir do final dos anos 80, como perito em projectos de cooperação no sector rural, mas também impulsionado pelo seu desejo de conhecer o mundo. Teve oportunidade de viver por longos períodos  no seio de comunidades rurais e vários ambientes naturais, onde tomou contacto com diversificadas  culturas tradicionais, sobretudo em África, mas também na Ásia e na América Latina.

A sua paixão pela fotografia, inicialmente,  surgiu para documentar o seu trabalho, no âmbito rural. Com o decorrer dos anos, o objectivo documental da sua fotografia desenvolveu-se como um instrumento de expressão e uma ferramenta para transmitir impressões e sensações provocadas pela contemplação de paisagens majestosas ou pelas  emoções nas relações humanas.

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