Mostra de Cinema JORGE ANTÓNIO - FILMAR (em) ANGOLA - Luanda 21-27/05

DO TEXTO:

CAMÕES/CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
e
FÁBRICA DE SABÃO
apresentam

MOSTRA DE CINEMA
JORGE ANTÓNIO – FILMAR (em) ANGOLA  
De 21 a 27 de Maio de 2018
(entradas livres)

No dia 21 de Maio de 2018 (2ª feira), pelas 18H30, o CAMÕES/CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS (Av. de Portugal, nº 50) dará início à Mostra de Cinema JORGE ANTÓNIO – FILMAR (em) ANGOLA, do Cineasta português, radicado em Angola, há quase trinta anos. Os quatro filmes que serão exibidos  nesta Mostra resumem, em tempos diferentes e temáticas específicas, a relação profissional do artista, mas também a relação muito pessoal do homem com o país que o acolheu.

A Mostra JORGE ANTÓNIO – FILMAR (em) ANGOLA  decorrerá, em paralelo no Camões/Centro Cultural Português e na Fábrica de Sabão, entre os dias 21 e 27 de Maio de 2018, conforme calendário, abaixo mencionado. 

No primeiro dia (21-2ª feira), será exibido o Documentário PAISAGENS PROPÍCIAS,  que representa a  relação principal de JORGE ANTÓNIO  com Angola, como Produtor da Companhia de Dança Contemporânea de Angola.

O Documentário será precedido de um cocktail.        

1. PAISAGENS PROPÍCIAS (Doc. 25`)

Resultado de uma  pesquisa e reinterpretação da obra de Ruy Duarte de Carvalho, o Documentário acompanha o trabalho de preparação da temporada 2012 da Companhia de Dança Contemporânea de Angola.   

Dia 21 de Maio (2ª feira),  pelas 18H30 – Camões/Centro Cultural Português
- Apresentação precedida de Cocktail

 2. KUDURO, FOGO NO MUSEKE (Doc. 52`)

Um dos filmes de JORGE ANTÓNIO mais vistos de sempre. Integra uma trilogia do realizador dedicada à música popular urbana angolana. Foi pioneiro na abordagem de um género musical “Kuduro”, que viria a tornar-se um fenómeno internacional. 

Dia 22 de Maio  (3ª feira), pelas 18H30 – Camões/Centro Cultural Português    
Dia 26 de Maio (sábado), pelas 17H00 – Fábrica de Sabão

2. O MIRADOURO DA LUA (Lm. 90`)

Foi a primeira  longa metragem de JORGE ANTÓNIO e a primeira co-produção entre  Portugal e Angola, no pós-independência.

Dia 23 de Maio (4ª feira), pelas 18H30 – Camões/Centro Cultural Português
Dia 25 de Maio (6ª feira), pelas 18H00 – Fábrica de Sabão

3. A ILHA DOS CÃES (Lm. 80`)

É o trabalho mais recente de JORGE ANTÓNIO, numa adaptação  da obra “Os Senhores do Areal”, de Henrique Abranches, cujas filmagens decorreram no Deserto do Namibe, um dos seus locais de eleição em Angola. Revestiu-se de alguma polémica  por ter sido rejeitado pelas distribuidoras comerciais em Angola, com alegação de que o público local não tinha dimensão intelectual para entender a história.

Dia  24 de Maio (5ª feira), pelas 18H30 – Camões/Centro Cultural Português
Dia 27 de Maio (Domingo), pelas 17H00 – Fábrica de Sabão

SOBRE O AUTOR

JORGE ANTÓNIO  nasceu em Lisboa a 8 de Junho de 1966.
Durante os estudos secundários inicia uma actividade cine clubistae realiza uma dezena de filmes amadores em suporte 8mm e Super 8.
Em 1985, ingressa na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, onde se licenciou, especializando-se na área de Produção. Desde então, sempre esteve ligado ao cinema e audiovisuais. Colaborou com Paulo Branco, Atlanta Filmes, Cunha Telles, Shots, Arca-Fime, Latina-Europa, Fundação Calouste Gulbenkian, RTP, Instituto Camões, Rosa Filmes, Cinemate,
LxFilmes, entre outros, portugueses e estrangeiros, em mais de quatro dezenas de produções, entre as quais se destacam, Filha da Mãe, Non, ou a Vã Glória de Mandar, Lusitânia Expresso, Pop-Off, Corte de Cabelo, Suspiros de Espana, Macadam Tribu, Morte no Estádio, The Boy and The Sea.
Participa, em Portugal e no estrangeiro, em Encontros, Conferências e Workshops sobre Cinema. Fomenta e colabora na edição de obras e revistas sobre cinema, como, Revista de Cinema, Cinema em Português, Cartazes de Cinema, Cadernos de Cinema, Cinema em Angola, Dicionário da Lusofonia, Cena Lusófona, Boletim IACAM, Angola, o Nascimento de uma Nação, Vol. I, II e III.
Realizou o seu primeiro filme com apenas 24 anos, tornando o mais jovem realizou português daquele tempo.  
Em 1991, inicia-se na realização de cinema com a curta metragem, O Funeral e, em 1993, durante período da guerra em Angola,  realiza a longa-metragem e 1ª co-produção luso-angolana O Miradouro da Lua.
Foi membro do Júri ICAM, no Concurso Seletivo  às Co-Produções em 2004; membro do Júri ICAM no concurso seletivo a co-Produções com os PALOp’s em 2004; membro do Júri oficial do Festival Caminhos do Cinema Português, em 206 e 2016; membro do Júri ICAM no concurso Festivais de Cinema 206; membro do Júri oficial dos Encontros de Viana 2008; membro do Júri do FESTJovem 2009; membro do Júri Sophia Estudante 2017.
Entre 2007 e 2009, foi consultor para assuntos internacionais do Instituto Angolano de Cinema, Audiovisual e Multimédia e Membro da Comissão Organizadora  do 1º Festival Internacional de Cinema de Luanda (FIC Luanda), em 2008.
Em 2010, no âmbito do Festival Internacional de Cinema (FIC Luanda) recusou o Prémio do Melhor  Documentário pelo seu trabalho “O Lendário Tio Liceu e os Ngola Ritmos”, oferecendo o valor monetário a uma instituição de solidariedade de apoio a crianças.
Desde 1995, é Produtor Executivo da Companhia de Dança Contemporânea de Angola, da coreógrafa e investigadora Ana Clara Guerra Marques, organizando e produzindo Workshops, Espectáculos e Tournées em países como Angola, Portugal, Polónia, Índia, Gabão, Camarões, Congo, Senegal, China, Coreia do Sul, cuba, Israel, Espanha, Itália e Brasil.

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