Lançamento do único sistema sustentável que separa ouro a seco, dispensa produtos químicos e tem aproveitamento de 90%

DO TEXTO:

Ouro ecologicamente separado através de equipamento de aproveitamento máximo do minério, traz uma nova perspectiva para a mineração, contribui com o meio ambiente e ainda gera uma fonte de renda adicional para os proprietários


O equipamento de separação de ouro e cobre Eco Gold System Joares que será lançado no mercado brasileiro em maio, com apoio da Ourominas em parceria com a Verdés, é a tecnologia mais moderna que se tem notícia no setor por ser altamente sustentável. Uma das suas vantagens é a ausência de utilização de água e agentes químicos, além de separar material residual do processo, que pode ser transformado depois em telhas e pisos.


Hoje o Brasil é um grande produtor mundial de ouro, alcançando cerca de 100 toneladas/ano. Além de joias, o mineral é usado também em equipamentos eletrônicos de aviação, componentes aeroespaciais, fabricação de cabos, entre outros setores que necessitam metais nobres. 


A técnica de exploração de minérios, mais conhecida como garimpo, nos sistemas convencionais consome aproximadamente mil litros de água para cada grama de ouro extraído. Esse processo também torna a água barrosa e forma piscinões.


E para facilitar a exploração mineral e aumentar a quantidade obtida do metal precioso, comumente, utiliza-se agentes químicos como mercúrio e cianeto. Esses resíduos químicos deixados pelo garimpo contaminam diretamente o meio ambiente.


“Esse processo de amalgamação do ouro já era conhecido pelos fenícios e cartagineses em 2.700 a.C e, até hoje evoluiu-se pouco nesse sentido, o uso do mercúrio e cianeto continua causando danos para a saúde humana, fauna e flora das regiões de garimpagem”, esclarece o engenheiro químico com especialização em gestão ambiental da Verdés, Gustavo Andrade.


Segundo Andrade os produtos químicos do processo de mineração são altamente prejudiciais à saúde, o mercúrio, por exemplo, dependendo da forma de contato pode causar desde fraqueza, problemas gastrointestinais até distúrbios mentais.


Sensibilizado com a situação socioambiental que ronda a extração mineral e vislumbrando uma oportunidade de negócio, o empresário, Juarez Filho, diretor de uma das maiores empresas do setor de ouro no Brasil, a Ourominas, há tempos se dedica para encontrar uma solução mais eficiente e sustentável que atenda tanto o garimpo quanto as mineradoras-júnior e grandes mineradoras. Após quase 10 anos de pesquisas e testes o projeto idealizado por Juarez virou realidade e chega ao mercado, com apoio da Ourominas, a primeira máquina que não utiliza água e nem elementos químicos no processo de beneficiamento do ouro.


Com aproveitamento de 90% do ouro, a grande inovação de tecnologia do Eco Gold System Joares é seu sistema de separação a seco que isola o minério de ouro de outros materiais, o que evita a necessidade de utilização de produtos tóxicos, como cianeto ou mercúrio, entre outros. O novo equipamento, a grosso modo, faz com que a terra seja desidratada e submetida a um processo de moagem, e por meio de uma tecnologia sofisticada faz a separação do ouro de outros materiais.


“Nosso objetivo é a extração extremamente sustentável para gerar também riqueza sustentável”, diz Juarez.


O Eco Gold System Joares é extremamente seguro, pois não há manejo de bombas d’água e outros dispositivos como no modo convencional. Por sinal, não deve ser usada em rios, porque seu processo de produção é a seco com umidade máxima de 50%. Todos seus operadores são treinados pelo fabricante, o que garante mais segurança e produtividade na execução do serviço.


Outro diferencial importante do Eco Gold System Joares está no material residual do processo que pode ser reaproveitado como matéria prima que somada a argila permite a fabricação de cerâmicas, tijolos ou telhas em olarias. Dessa forma, agrega mais uma fonte de renda ao negócio, que pode ser equivalente até ao da mineração do ouro. 


O equipamento não tem um preço fixo e seu valor final depende do volume de processamento que cada mina exigir. No entanto, os custos são menores que as tecnologias em uso, especialmente se for considerada a relação custo x benefício. Além disso, o investimento pode ser financiado pelo BNDES.


O Eco Gold System Joares possui o Selo Verde, certificado concedido às organizações que em seu maior potencial, buscam em suas atividades e/ou processos produtivos a valorização humana e sustentabilidade ambiental.


Para oferecer ainda mais benefícios, o Eco Gold System Joares solicitou adesão e, aguarda aprovação, no programa de créditos de carbono, que consiste em certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE) e esse crédito pode ser negociado no mercado internacional.


O evento de lançamento do Eco Gold System Joares acontece no dia 22 de maio, na sede da Verdés, em Itú, às 14 horas. Haverá a demonstração do equipamento e esclarecimentos sobre Selo Verde, Crédito de Carbono e financiamento do BNDES.

Serviço:
Lançamento Eco Gold System Joares
Local: Av. Tiradentes, 2600 / Itú – São Paulo / Brasil
Data: Terça-feira, 22 de maio
Horário: 14h
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