Festival Levada estreia em 10 de maio com novidades

DO TEXTO:

Line up reúne 12 artistas das cinco regiões brasileiras
Atrações femininas estarão em destaque no mês de junho
Pela primeira vez, o festival vai ocupar três palcos: Ipanema, Centro e Tijuca

Em 2018, o Festival Levada cresceu: serão 12 atrações espalhadas por três palcos na cidade. Nesta edição, a sétima consecutiva, bandas e cantores das cinco regiões do país vão se apresentar no Teatro Ipanema (de 10 de maio a 1 de junho, às 21h), em Ipanema; no Teatro SESI (de 7 a 29 de junho, às 19h), no Centro; e no Centro da Música Carioca (de 5 a 27 de julho, às 20h), na Tijuca. Dessa forma, o festival chega em três regiões da cidade: Zona Sul, Centro e Zona Norte, um desejo antigo do idealizador, Julio Zucca, sócio da Zucca Produções e coordenador geral do Levada.

Para o curador Jorge Lz, a edição segue investindo na excelência da cena musical contemporânea no Brasil e aposta, pela primeira vez, na forte presença feminina. “A importância da atuação delas na música brasileira está cada vez mais evidente e o festival vai destacar este momento, colocando as mulheres em evidência em junho. Seja com elas na linha de frente de bandas - caso de Juliana Linhares e Uyara Torrente, respectivamente, as vozes dos grupos Pietá e A Banda Mais Bonita da Cidade; seja em voos solos, como os de Alzira E, Illy, Laura Lavieri e Luê; ou, ainda, no impressionante conceito que rege o sexteto feminino Mulamba”.
Jorge chama a atenção para mais alguns nomes que ficou muito feliz em convidar para ser um artista Levada: Ayrton Montarroyos, Muntchako e Trombone de Frutas com os seus primeiros álbuns, além dos novos álbuns dos consagrados Kassin e Romulo Fróes. “O público carioca estará em contato com uma produção relevante e de altíssima qualidade nesses três meses de festival", afirma Lz.

De acordo com Julio Zucca, a parceria com o Oi Futuro é fundamental para que a equipe possa trazer nomes do Paraná, do Mato Grosso e de Brasília, por exemplo. “O Levada vem contribuindo, há sete anos, para alavancar a carreira de vários artistas independentes e mostrar que existe muita música boa nascendo fora do eixo Rio-São Paulo”, atesta.

Com shows às quintas e às sextas-feiras, em horários variados, e ingressos a preços populares (R$ 20 e R$ 10 para quem paga meia entrada), o Festival Levada tem patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura e da Oi – por meio da Lei de Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro - Lei do ISS.

Programação Levada 2018

TEATRO IPANEMA
(Rua Prudente de Moraes, 824, em Ipanema).
Shows às 21h:

· Dias 10 e 11 de maio – Kassin (Rio de Janeiro, RJ) - Depois do disco como integrante do "+ 2", com Domenico Lancellotti e Moreno Veloso, e do seu primeiro solo, "Sonhando Devagar" (2011), Kassin lança "Relax".

· Dias 17 e 18 de maio – Muntchako (Brasília, DF) - O trio brasiliense faz um som instrumental, uma mistura de elementos africanos, brasileiros e latinos e traz ao Levada o repertório do seu primeiro e homônimo álbum, produzido pelo Curumin.

· Dias 24 e 25 de maio – Illy (Salvador, BA) - Cantora baiana, radicada no Rio de Janeiro, lança "Voo longe", produzido por Kassin e Moreno Veloso, com músicas de Arnaldo Antunes, Djavan, Capinan, Chico César e Jonas Sá, entre outros.

· Dias 31 de maio e 1o de junho – Trombone de Frutas (Curitiba, PR) - A banda, que faz uma mistura muito interessante de vários gêneros, do rock ao jazz, virá lançar "Chanti Alpïste ", o  seu primeiro álbum.

TEATRO SESI (Av. Graça Aranha, 1, no Centro). Shows às 19h:

· Dias 7 e 8 de junho – A Banda Mais Bonita da Cidade (Curitiba, PR) – Liderada pela vocalista Uyara Torrente, a banda lançou o seu terceiro álbum, "De cima do mundo eu vi o tempo" (2017), com a participação de Felipe Ventura.

· Dias 14 e 15 de junho – Corte com Alzira E (Mato Grosso do Sul, MS) - Parceira de Itamar Assumpção, irmã de Tetê Espíndola e mãe de Iara Rennó, Alzira apresenta, pela primeira vez fora de SP, o projeto "Corte", junto com Marcelo Dworecki (baixo e guitarra), Fernado Thomaz (bateria), Cuca Ferreira (sax e flauta) e Daniel Gralha (trompete). O CD foi eleito, por boa parte da crítica, como um dos melhores discos do ano passado.

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