A importância de literatura luso-brasileira na educação

DO TEXTO:

No dia 28 de abril comemora-se uma importante data, o Dia da Educação. E para falar de ensino, não podemos deixar os livros de fora, que ajudam muito na didática dos queridos professores.

São muitas as obras que tem grande valia no processo de aprendizado, e na Biblioteca Luso-brasileira é possível encontrar uma grande parte delas. O selo Via Leitura, da editora Edipro, especializada em clássicos da literatura, tem uma coleção muito especial desses livros.

Existe uma resistência imensa das crianças e adolescentes em relação aos livros indicados pela escola, em sua maioria não leem e, quando lê, não se identificam. Porém, esses livros são parte fundamental para o desenvolvimento e quando mais velho , geralmente voltam a lê-los, ou mesmo se arrependem de não terem dado a devida importância.

Todos os livros da Biblioteca Luso-brasileira têm papel fundamental na formação do leitor, para desenvolver a oralidade e o entendimento da linguagem, além de que a sua maioria cai no vestibular.

Para o Dia da Educação, é importante a indicação de livros que contribuam com a construção de opiniões e valores dos estudantes, neste sentido, segue uma lista da Coleção da Biblioteca Luso-brasileira, publicada pela Edipro, indispensável para a leitura em sala de aula.

Sonetos, de Luís de Camões (21,90)





Sinopse: Este livro reúne 65 sonetos do índice básico da lírica de Camões, selecionados por meio de uma detalhada pesquisa junto às mais destacadas produções acadêmicas sobre a obra do autor. Além dos sonetos do índice básico, foram incluídos outros 13.  A obra traz os sonetos que fazem parte da bibliografia indicada em programas de vestibular.







Papéis Avulsos, de Machado de Assis (28,90)




Sinopse: Esta edição tem texto integral e traz notas explicativas para os termos não usuais, para facilitar a compreensão da obra. Publicado em 1882, Papéis avulsos é uma coletânea de contos de Machado de Assis. A obra marca o início da fase realista do autor, em que se distancia das influências românticas observadas em suas obras anteriores. 








O Cortiço, de Aluísio Azevedo (26,90)



Sinopse: a obra põe olhos sobre os marginalizados: lavadeiras, trabalhadores braçais, malandros e viúvas pobres. O olhar darwinista do autor posicionou o romance como a expressão máxima do Naturalismo na literatura brasileira. O Cortiço é um retrato das mazelas sociais que atingiam a capital do Império, sob a visão cientificista de um escritor que levou ao extremo a estética realista da época. Uma obra que continua atual, tanto em sua temática quanto em sua linguagem.







Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (24,90)




Sinopse: Edição com texto integral. Inclui notas explicativas para os termos não usuais para facilitar a leitura. Com este livro, em 1881, Machado de Assis inaugura o Realismo no Brasil. A essa trajetória, Machado empresta o domínio da narrativa. Suas inovações literárias afastam-no de qualquer autor de sua época, alçando-o ao patamar de mestres da literatura universal, como James Joyce e William Shakespeare, e ao posto de maior expoente das letras brasileiras.







Iracema, de José de Alencar (24,00)




Sinopse: Este livro faz parte da trilogia indianista de José de Alencar – que inclui ainda O guarani e Ubirajara –, vertente da literatura romântica brasileira que buscou valorizar os temas e a língua nacionais. Escrito em 1865, é um clássico brasileiro protagonizado pela “virgem dos lábios de mel”. Esta edição tem texto integral e traz notas explicativas para os termos não usuais, para facilitar a compreensão da obra.







Coração, Cabeça e Estômago, de Camilo Castelo Branco (27,90)




Sinopse: Edição integral, com notas explicativas para os termos não usuais, para facilitar a compreensão da obra. Escrito em 1862, Coração, cabeça e estômago é um romance singular de Camilo Castelo Branco, e narra a biografia de Silvestre da Silva, que morre endividado e deixa os manuscritos de sua vida como herança a um amigo. A obra é essencialmente metalinguística, uma vez que se trata de como a personagem Silvestre da Silva compôs o próprio livro. 






A Coleção Luso-Brasileira já conta com 19 títulos com o melhor da literatura de Brasil e Portugal. Confira outras obras da coleção:

- Til, de José de Alencar (26,90)
Sinopse: Uma fazenda do interior paulista do século XIX é o palco da estória de Til. Escrito em 1872, o romance retrata os costumes e a linguagem da vida rural da época, marcada pela escravidão e pela disputa de poder. Com este livro, José de Alencar presta uma das maiores contribuições ao Regionalismo brasileiro.  

- Viagens na Minha Terra, de Almeida Garret (25,90)
Sinopse: Em um dos clássicos mais importantes da literatura portuguesa, que marca o nascimento do romantismo e da prosa literária moderna, o autor narra sua viagem de Lisboa a Santarém, citando paisagens e tradições de sua terra natal, além de reflexões sobre a guerra, a política e a condição social e humana dos portugueses. 

O Alienista, de Machado de Assis (17,90)
Sinopse: O alienista é um clássico literário sobre a psiquê. Qual é o limite entre a loucura e a sanidade? Até onde a ciência é capaz de desvendar a mente humana? Essas são as questões centrais desta obra publicada originalmente como folhetim na revista A Estação. Um livro divertido, que traz o melhor da ironia machadiana. Esta edição tem texto integral e traz notas explicativas para os termos não usuais, para facilitar a compreensão da obra. 

Memórias de Um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida (24,90)
Sinopse: Esta edição traz texto integral, com notas explicativas para os termos não usuais para facilitar a compreensão. Este romance da época do Brasil de D. João VI marca a transição do Romantismo para o Realismo. A descrição de fatos relacionados à cultura e ao comportamento popular, características fundamentais da obra, é marcada por intenções críticas contra a hipocrisia, a venalidade, a injustiça e a corrupção social.

Macunaíma, o Herói Sem Nenhum Caráter, de Mário de Andrade (28,90)
Sinopse: Edição integral, com notas explicativas para os termos não usuais, para facilitar a compreensão da obra. Macunaíma é a obra-prima de Mário de Andrade. Publicado em 1928, o livro tem uma estrutura inovadora, sem ordem cronológica ou espacial. Esteticamente, remete a estilos de vanguarda, como o Dadaísmo, o Futurismo, o Expressionismo e o Surrealismo. Macunaíma representa o multiculturalismo brasileiro, cultuado pelo Movimento da Antropofagia. 

Lucíola, de José de Alencar (27,00)
Sinopse: Lucíola é um romance urbano. Publicado em 1862, é uma obra de crítica à sociedade da então capital do Império do Brasil, o Rio de Janeiro. Narrada em forma de carta, a figura romântica de José de Alencar deixa de ser o índio, a natureza, e foca-se no universo das cortesãs e dos homens abastados da Corte. Neste livro, José de Alencar inspira-se em A dama das camélias, de Alexandre Dumas, para criar um romance repleto de tramas amorosas e com um desfecho surpreendente.

Dom Casmurro, de Machado de Assis (23,90)
Sinopse: Um dos romances mais representativos da literatura brasileira. Amizade, ciúme, adultério, paixão, rancor, amargura e ironia. Nesta obra do Realismo, nota-se uma fixação pelo olhar dúbio de Capitu, que era extremamente objetiva e tinha força de caráter; a jovem conduz toda a ação, apesar de a trama romanesca predominar. Com certa influência teológica, referências a alguns santos, à igreja, pois Bentinho, o narrador, estuda por certo tempo no seminário, e sua mãe é extremamente beata, a história trata das intempéries da vida dele contadas por ele mesmo.

Contrastes e Confrontos, de Euclides da Cunha (29,90)
Sinopse: A primeira edição de Contrastes e confrontos reuniu, em 1907, artigos de Euclides da Cunha publicados originalmente na imprensa. Esses textos compõem um retrato dos primeiros anos da República, no qual Cunha expõe sua visão a respeito de figuras históricas, como o marechal Floriano Peixoto, segundo presidente do Brasil, e de questões sociais que acompanham o país até hoje. Esses textos, além de valorosos como registro da História, trazem à luz os posicionamentos de um dos maiores escritores e jornalistas brasileiros.

Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente (19,90)
Sinopse: Texto integral, com notas explicativas dos termos não usuais para facilitar a leitura. Esta peça teatral de Gil Vicente, o primeiro dramaturgo lusitano, uma alegoria de duas barcas – uma que segue para o Inferno, outra, para o Paraíso – satiriza os tipos sociais de Portugal. Uma encenação do século XVI, em um país que alargava seus horizontes em direção à América e ensaiava sua transição da Idade Média para o Renascimento. Em cena, o Diabo e o Anjo julgam as almas daqueles que tentam embarcar. O auto da barca do inferno é um clássico do Humanismo Ibérico e uma sátira social que se mostra atemporal.

Amar, verbo intransitivo – Idílio, de Mário de Andrade (27,90)
Sinopse: Edição integral, com notas explicativas para os termos não usuais, para a compreensão da obra. Fraülein, a professora de amor, é uma personagem marcante da Literatura. Uma heroína independente em um mundo masculino. O enredo arrancou aplausos de modernistas e críticas de conservadores em 1927. Ao tocar em tema tão polêmico, a presente obra atrai até hoje o interesse dos leitores. Em 1975, o livro inspirou o filme Lição de Amor, de Eduardo Escorel.

A relíquia, de Eça de Queirós (27,90)
Sinopse: A relíquia é um romance realista, publicado pela primeira vez em 1887. Nesta obra, Eça de Queirós coloca em questão a religiosidade de um país profundamente católico, como lhe parecia Portugal. Autor de Os maias, O primo Basílio e O crime do padre Amaro, entre outros clássicos da literatura portuguesa, Eça compôs em A relíquia uma obra polêmica, de forte crítica social, e ainda assim recheada de humor.

A Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente (R$ 19,90)
Sinopse: Esta peça, apresentada primeiramente a Dom João III, rei de Portugal, é considerada a mais divertida, complexa e humanista de Gil Vicente. Apresentando aspectos histórico, social e linguístico, o teatro poético de Gil Vicente proporciona uma reflexão acerca das mentalidades medieval e pré-renascentista, trazendo à luz uma sociedade em transição. Empregando ironias, paródias, trocadilhos e insinuações apimentadas, o autor mostra sua versatilidade de linguagem neste clássico da literatura. 

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