Exposição "RETALHOS" de Noémia Prada - Luanda 27/02

DO TEXTO:

Exposição de pintura
Patente de 27 de Fevereiro a 20 de Março de 2018

No dia 27 de Fevereiro (3ª feira) pelas 18H30, será inaugurada no CAMÕES/ CENTRO  CULTURAL  PORTUGUÊS (Av. de Portugal nº 50) a exposição de pintura “RETALHOS” da artista plástica portuguesa  NOÉMIA PRADA.

SOBRE A EXPOSIÇÃO

Neste seu primeiro trabalho apresentado em Angola, NOÉMIA PRADA reúne 14 obras inéditas de pintura e um políptico composto por 25 quadros de pequena dimensão. Todas as obras são inéditas e em acrílico sobre tela.

Segundo a artista, “as obras são pedaços de cor, mas também de sombra. Há painéis vibrantes com explosão de cores e outros mais melancólicos”.  A sua principal fonte de inspiração para este trabalho foram os azulejos e mosaicos portugueses, introduzidos na cultura portuguesa  pelos árabes, no século XV. Ao lado tradicional do azulejo, a artista adicionou  a modernidade da  pintura abstracta. Para a artista, a exposição é “um painel imenso de cores, momentos e sensações. Um mosaico de movimento, um patchwork de emoções”.

SOBRE A ARTISTA

Noémia Prada nasceu no Norte de Portugal, em Viana do Castelo, em 1969. É licenciada em Comunicação Social, pela Universidade Técnica de Lisboa e Mestre em Sociologia, pela Central European University de Varsóvia, na Polónia.

Trabalhou como copywriter e jornalista. Paralelamente, foi desenvolvendo o seu interesse e gosto pela pintura, à qual se dedica há mais de vinte anos. Apresentou trabalhos nos vários países onde se fixou, designadamente Polónia, Croácia, EUA e, actualmente, Angola.

Palavras da artista

“Desde sempre que gostei de desenhar e de pintar, sendo o que se poderá chamar de autodidacta. Foi com a prática, com os inúmeros trabalhos que fui realizando ao longo de mais de vinte anos, que desenvolvi a parte técnica da pintura  e do desenho. Durante estes anos, já recorri a múltiplos materiais e técnicas. Actualmente, o acrílico é o meu meio de eleição. A minha forma de pintar é pouco ortodoxa. Muitas vezes, não uso cavalete, pinto no chão. Tanto uso pincéis, omo esponjas, panos, metal, plástico, para conseguir os efeitos que procuro.

Normalmente, não faço esboços dos quadros que vou pintar, o próprio quadro vai-me indicando o caminho a percorrer à medida  que o trabalho vai avançando. É como se o próprio quadro me pedisse uma cor ou uma forma. É um processo livre e criativo, tal com a escrita, onde os elementos vão surgindo naturalmente. Nalgumas situações, planeio e tenho uma ideia clara de como quero que o trabalho resulte, mas, frequentemente, o quadro é autónomo e quase que se desenvolve por si só, sendo o artista apenas um meio.

A actual fase é bastante centrada na cor, com primazia do azul e das formas geométricas”.

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