Pitty lança playlist sobre violência contra a mulher com Plan International Brasil

DO TEXTO:


"E se eu te dissesse que uma em cada três mulheres do mundo já sofreu violência física ou sexual? Na maioria dos casos, dentro dos próprios lares, pelos próprios parceiros. A violência contra meninas e mulheres não reconhece barreiras, portas, paredes ou portões."


Quem começou a ouvir o novo álbum da Pitty foi surpreendido por 16 faixas que, no lugar de músicas, retratam o cruel cenário de violência contra a mulher no Brasil. A primeira das "canções" começa com o trecho: "E se eu te dissesse que uma em cada três mulheres do mundo já sofreu violência física ou sexual? Na maioria dos casos, dentro dos próprios lares, pelos próprios parceiros. A violência contra meninas e mulheres não reconhece barreiras, portas, paredes ou portões." E todas terminam com a seguinte mensagem, narrada pela cantora: "Vamos agir, vamos nos unir. Não vamos deixar nenhuma menina ou mulher para trás. Denuncie:Ligue 180".

Disponível em:

SPOTIFY: https://open.spotify.com/album/67eJW2yxjiUrD7LLzaq2np 

SOUNDCLOUD: https://soundcloud.com/16dias


A ONG Plan International Brasil é a idealizadora da ação, que faz parte da campanha "16 dias pelo fim da violência contra a mulher". O período de ativismo ocorre entre duas datas importantes: 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. 


A campanha global, com duração de 16 dias, une diversos órgãos e ONGs em busca do mesmo objetivo: lutar contra a violência de gênero que afeta milhões de meninas e mulheres em todo o mundo. Na ação com a participação da Pitty, as faixas trazem textos narrados pela Luka, da 89 fm, e terminam com o alerta da artista. 
De acordo com Viviana Santiago, Gerente Técnica de Gênero da Plan International Brasil, o principal papel desempenhado pela iniciativa é o de sensibilizar a sociedade neste dia e trazer uma discussão próxima à vida cotidiana das pessoas. "Na tentativa de falar sobre a diversidade e a multiplicidade nas formas de ser mulher, nós evidenciamos as violências as quais essas mulheres são submetidas diariamente", explica. 


De acordo com a especialista, a organização busca alertar que a violência não está apenas na vida das mulheres adultas, mas também na das meninas. "O enfrentamento da violência contra a mulher é necessário para que a gente atue na desnaturalização dessa violência. Por exemplo, é normal atualmente que um homem seja agressivo e que as mulheres sejam assediadas na rua", completa.


É necessário engajar as pessoas e lembra-las diariamente que as inúmeras formas de violência contra as mulheres estão acontecendo a todo o momento. Precisamos lembrar e reeducar a sociedade para a igualdade de gênero seja uma conquista real em pleno (quase) 2018.

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