"Desejo que o livro seja tão natural como o telemóvel"

DO TEXTO:
João Pinto Coelho - Foto: Filipa Bernardo/Global Imagens

O QUE ELES NÃO VÃO ESQUECER DE 2017

João Pinto Coelho é uma das personalidade de 2017 escolhida pela TSF para revelar quem se destacou e o que espera para 2018.

Dora Pires e Jorge Garcia

O escritor que este ano foi o vencedor do Prémio Leya com o romance "Os Loucos da Rua Mazur" destaca como personalidade de 2017, na área da literatura, Ana Margarida de Carvalho. "2017 foi um ano extraordinário para esta autora porque além de ter lançado o seu primeiro livro de não ficção, que foi o Julgamentos que Mudaram a História, lançou também o seu primeiro livro de contos, Pequenos Delírios Domésticos e acabou ainda por ver reforçada a consagração do seu talento, que é enorme, ao vencer através do seu romance Não se Pode Morar nos Olhos de um Gato, o Prémio Literário Manuel de Boaventura e, mais recentemente, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, que já havia distinguido o seu romance de estreia. 2017 acabou por ser o ano de afirmação definitiva de uma pessoa que considero uma das vozes literárias mais importantes da lusofonia."

A personalidade do ano para João Pinto Coelho


Para 2018, João Pinto Coelho tem um sonho e deixa ainda algumas ideias que poderiam ajudar a concretizá-lo. "Desejo que o livro se pudesse tornar tão natural nas mãos dos portugueses como o telemóvel e aqui a escola tem um papel fundamental. Seria necessário reforçar com muita urgência o papel da escola nos hábitos de leitura e no prazer pela leitura. Não só através das atividades das bibliotecas escolares e do Plano Nacional de Leitura, mas estou a pensar também na reconstrução de alguns programas e metas curriculares de certas disciplinas onde a literatura pudesse conquistar um lugar a par do manual escolar. Gostava de assistir em 2018 a uma intervenção profunda nesse sentido."

In https://www.tsf.pt/


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