Músico brasileiro promove concertos com instrumento típico do século XVI

DO TEXTO:


Instrumento de cordas da família do alaúde que só voltou a cena na década de setenta 

Com um som doce, afável e etéreo, a teorba possibilita uma viagem à Europa dos séculos XVII e XVIII, berço da música e da ópera barroca. Atingiu o ápice de popularidade em 1.607 com ópera La favola d’Orfeo, de Claudio Monteverdi. Com o passar do tempo e a procura por instrumentos mais potentes a partir do fim do XVIII, a teorba caiu em desuso e só começa a voltar em cena por volta da década de sessenta com os movimentos de interpretação historicamente orientada.

No Brasil, pouquíssimos instrumentistas tocam teorba profissionalmente e o bacharel em violão erudito, Alexandre Ribeiro é um deles. Com 33 anos de idade, Ribeiro é especializado em instrumentos de cordas dedilhadas antigas é o mais novo teorbista brasileiro. “A teorba é pouco conhecida no Brasil, tanto que só fui ter contato direto com o instrumento em 2008 quando ganhei uma bolsa para estudar na Alemanha. Por isso, quando faço os concertos procuro sempre interagir com o público, contando a história e as curiosidades do instrumento”, explica.

Com carreira nacional e internacional, Ribeiro realiza eventos e concertos em todo o Brasil e promove uma experiência sensorial única ao tocar um repertório de peças originais e transcritas para teorba dos principais compositores barrocos como Bach, Robert de Viseé, Kapsberger e Castaldi. Com a chegada do fim do ano e a proximidade com o Natal, Riberio incorporou ao repertório a peça Noel, do compositor francês Robert de Viseé, que dentre outros, era músico do rei Luiz XIV. 

Sobre Alexandre Ribeiro 
Bacharel em violão erudito, pós-graduado em educação musical e especializado em instrumentos de cordas dedilhadas antigas, Alexandre Ribeiro tem se revelado um dos jovens mais talentosos junto aos raros representantes da teorba no Brasil. Professor particular de violão, Ribeiro também tem se apresentado como regente e teorbista no exterior com passagens pelos Estados Unidos, Alemanha, República Tcheca, Portugal, Inglaterra e Argentina.


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