Revista National Geographic revela a caça ao tubarão Mako

DO TEXTO:

Neste mês, a National Geographic Brasil investiga a caça ao mako, o tubarão mais rápido dos mares. A espécie pouco estudada luta para escapar dos pescadores. Outro destaque da edição é uma obra-prima da cozinha popular do Brasil, o queijo da Canastra. E, na coluna Vozes, o chef Alex Atala e o ecólogo Jerônimo Villas-Boas alertam para a urgente regulamentação do mel nativo do Brasil, que pode gerar renda e estimular a conservação das espécies.

A edição de outubro da revista National Geographic, que chega essa semana às bancas, tem como reportagem de capa o tubarão Mako. A versátil espécie, apesar de pouco estudada, tem uma reputação hercúlea entre os pescadores, que amam igualmente a sua resistência e a sua carne. Os Makos são muito procurados na pes­ca recreativa e frequentemente apanhados por acidente por barcos comerciais. A qualidade da sua carne equipara-se à do peixe-espada e, na Ásia, as suas barbatanas alcançam alto preço porque são usadas em sopas.

Os "torpedos com dentes" como define o fotógrafo Brian Skerry, que mergulhou entre eles em várias partes do mundo, têm uma dentição própria que permite ao animal capturar e reter peixes igualmente velozes, como o atum e o peixe-espada.  O Mako é de longe o tubarão mais veloz do oceano, podendo nadar a 55 quilômetros por hora. Mas, apesar da sua força e velocidade, os Makos são vulneráveis à sobrepesca, pois têm poucas crias e demoram a atingir a maturidade sexual. Não existem dados suficientes para que as agências de manejo forneçam uma boa es­timativa sobre aumento, declínio ou estabilidade da população. Provavelmente, há um número sustentável para captura e abate, mas qual? Cem, mil, cem mil? Por isso, os biólogos que estudam os Makos tentam preencher algumas dessas enormes lacunas de conhecimento.

Já o queijo mais famoso do Brasil leva o nome da região onde é produzido, no sudoeste de Minas Gerais: a Serra da Canastra, um ambiente de cânions, vales, grutas e nascentes, como a do Rio São Francisco. A reportagem destaca as dificuldades para regulamentar a produção do queijo em um país que importa similares da França e da Suíça – todos fabricados dentro de padrões similares ao da Canastra.

Nas montanhas de Minas, o negócio é familiar: os maridos cuidam da ordenha enquanto as esposas se encarregam de fabricar o queijo. Cada fazenda coloca no mercado por volta de 20 unidades por dia. Mais de 6 mil toneladas de queijo deixam a Canastra anualmente. É um trabalho que exige dedicação integral, 365 dias por ano, faça chuva ou faça sol.

Na mesma edição, uma polêmica envolvendo outro item da culinária brasileira: a importância das abelhas nativas e os desafios para a conservação da sua biodiversidade. O chef Alex Atala e o ecólogo Jerônimo Villas-Boas alertam para a urgente regulamentação do mel peculiar das espécies de abelhas brasileiras. Com alta acidez e muitas nuances de sabor, o mel nativo é uma iguaria gastronômica e poderia, com a sua regulamentação, desenvolver um novo setor da economia e da agricultura.

A National Geographic acredita no poder da ciência, da exploração e da reportagem para mudar o mundo. A revista National Geographic Brasil é uma publicação mensal da editora Content Stuff.

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