Apuramento ao mundial de 2018 - Portugal venceu (1-0) a Hungria

DO TEXTO:

Conforme referimos no apontamento do jogo Portugal – Ilha Faroe, Portugal para alcançar o primeiro lugar neste Grupo B do apuramento ao Mundial de 2018 a disputar na Rússia, só dependia de si. Ao cabo, três finais para a nossa seleção. Este com a Hungria, depois Andorra e, finalmente, o adversário direto, a Suíça. Isto claro se a Suíça também vencer os dois jogos que tem que disputar antes do confronto com Portugal, (10 de outubro no Estádio da Luz) ou seja, Letónia (hoje) e Hungria (7 de outubro). Será, neste caso, um escaldante Portugal-Suíça e logo no “Inferno da Luz”.

Neste Hungria – Portugal, a seleção lusa não podia, de forma alguma, esbanjar pontos. E recorde-se que, para o apuramento do Mundial de 2010, Portugal venceu, também em Budapeste, a Hungria por 1-0, com golo de Pepe. Claque, em caso de empate este Hungria-Portugal, a equipa portuguesa já garantia a repescagem. Mas o objetivo, claro está, é o primeiro lugar no grupo. Como tal, fundamental a vitória ante os húngaros.
O histórico dos jogos entre Portugal e Hungria é favorável à nossa seleção, mas, como se sabe, cada jogo tem a sua história.

O JOGO - Quatro mudanças em relação ao jogo com as Ilhas Faroe: entraram a titulares Bruno Alves, Coentrão, Gelson Martins e Danilo. E começamos por dizer que é discutível a entrada de Coentrão, acabando mesmo por se lesionar e sair aos 27 minutos, substituído por Eliseu.

Portugal comandou as operações com contínuo volume atacante, mas, verdade se diga, sem aflorar uma clara situação de golo, perante uma Hungria que se defendia, reforçando esse sistema quando, aos 30 minutos, perdeu o seu artilheiro que foi expulso por clara agressão a Pepe. Aliás, os húngaros entraram numa fase de condenável agressividade, daí a exibição de vários amarelos e um vermelho.

Com um jogador a mais, competia a Portugal intensificar mais o seu pendor ofensivo para tentar chegar ao almejado golo, abrindo mais pelos flancos, se bem que Gelson Martins não estava nos seus melhores dias. Portugal podia ter saído vencedor nesta primeira-parte.

A ETAPA COMPLEMENTAR - E Portugal chegou ao golo logo aos 3 minutos, cruzamento de Cristiano Ronaldo e André Silva, de cabeça, só empurrando para o fundo da baliza. O corolário do constante pendor atacante de Portugal, mas nada de desacelerar, até porque, logo de seguida, a Hungria criou um lance de muito "frisson". Quase que empatavam... Mas o jogo era disputado no meio-campo da Hungria que, repita-se, atuava com menos um jogador desde os 30 minutos do período anterior.

Fernando Santos fez entrar Bernardo Silva para o lugar de Gelson Martins. Era previsível esta mudança com Bernardo ou inclusive com Ricardo Quaresma. Optou por Bernardo Silva. Verdade, também, que a Hungria não desistia de esboçar contra-ataques, sobretudo quando Portugal baixava de velocidade e consequentemente perdia a posse de bola. Apesar do domínio de Portugal, era sempre perigoso quando a Hungria se aproximava das imediações da área defensiva lusa, embora de forma esporádica. De resto, Portugal começava a desacertar no passe-e-desmarca no último terço do gramado. A cinco minutos do final,. sai André Silva e entra Ricardo Quaresma.

No cômputo geral, Portugal justificou a tão ambicionada vitória, repetindo o resultado do que aconteceu em 2009 para o apuramento do Mundial da África do Sul. Terceira vitória de Portugal em Budapeste, 1998, 2009 e 2017.

Como a Suíça venceu o seu jogo (esperada vitória), temos assim as duas jornadas que faltam:

7 de outubro: Andorra - Portugal e Suíça Hungria. No dia 10, o Portugal Suíça que tudo indica será o decisivo. Quem será o primeiro e quem vai para a repescagem? Até agora, a Suíça mantém os seus 3 pontos de vantagem, 24-21.

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