Quase 10 mil homens em Foz do Iguaçu sofrem com a doença mais comum da próstata; tratamento inovador chega na região

DO TEXTO:

Terapia com laser verde torna tratamento para HBP mais efetivo e seguro para pacientes cardíacos

                                                                                                                             
Alda Jesus
Portal Splish Splash

A HBP, hiperplasia benigna da próstata, atinge cerca de 14 milhões de brasileiros, segundo a SBU – Sociedade Brasileira de Urologia. Só em Foz do Iguaçu, cerca de 10 mil homens entre 50 e 80 anos de idade apresentam a condição. De acordo com o urologista, Gustavo Zepka Cruz, do Hospital HMCC - Ministro Costa Cavalcanti, a HBP é uma doença benigna que se instala lentamente, porem se deixada sem tratamento pode acarretar diversas complicações ao sistema urinário.

Estima-se que mais de 30% dos homens acima de 50 anos necessitarão de algum tipo de tratamento durante a vida. Entre os sintomas mais comuns da HBP estão: vontade frequente de urinar, dificuldade para iniciar a micção e jato de urina fraco e aumento da frequência urinara noturna.

“O envelhecimento do homem é o principal fator de risco para a HBP, já que após os 45 anos de idade a próstata começa a crescer de maneira natural. Apesar de ser uma condição benigna, a maioria dos homens não conhecem a doença, porém, a HBP pode desencadear outros distúrbios como insuficiência renal, pedras na bexiga, entre outros, e por isso merece tanta atenção”, explica o especialista.

Tratamento com Laser

Medicamentos são sempre a primeira escolha para o tratamento da hiperplasia. Quando o paciente não responde bem, é indicado a cirurgia. Já está disponível em Foz do Iguaçu e para toda região a última geração da terapia a laser verde para o tratamento da HBP.

O métodoermite uma cirurgia mais efetiva e precisa para próstatas de qualquer tamanho. A vaporização a laser torna a cirurgia mais rápida, com menos riscos de sangramento e alta hospitalar em 24 horas. O tratamento é ainda um avanço para pacientes com doenças do coração, já que não há necessidade de suspender o uso de anticoagulantes. “Recebemos pacientes de Foz e também do Paraguai e Argentina. Com a nova tecnologia, estamos com estimativa de realizar cerca de 4 a 6 cirurgias por mês em 2017”, finaliza.

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