Programação da TV Brasil para este domingo, dia 6 de agosto

DO TEXTO:

 
Alba Bittencourt
Portal Splish Splash

Trio Libertango combina o gênero argentino e a música brasileira no Partituras

Grupo faz ousada releitura com fusão de influências musicais latinas

Já imaginou um tango de Piazzolla com sanfona, zabumba e triângulo? E um chorinho de Ernesto Nazareth “tangueado” ao som do acordeão? O programa Partituras inédito deste domingo (6), ao meio-dia, na TV Brasil, mostra esse inusitado diálogo entre o gênero argentino e a música brasileira com uma apresentação exclusiva do Trio Libertango.


Formado pela família Caldi, o grupo é liderado pela mãe pianista, Estela, e seus filhos, o flautista e saxofonista Alexandre e o acordeonista Marcelo. O trio bate um papo com a apresentadora Sofia Ceccato sobre esse trabalho que mescla a música argentina e a brasileira.

No repertório, os artistas executam obras de Astor Piazzolla e Ernesto Nazareth com uma ousada releitura: a fusão das influências musicais latinas, através de arranjos modernos, investindo no diálogo contemporâneo de referências brasileiras, entre tangos, choros, milongas e habaneras.


A composição “Tango”, do russo Ígor Stravinski, é revisitada pelo estilo portenho dos músicos. Mãe e filhos também mostram algumas canções autorais.

Sobre o programa

Apresentado pela flautista Sofia Ceccato, o Partituras oferece uma vasta programação de concertos de música de câmara semanalmente na TV Brasil. O programa também pode ser acompanhado na versão radiofônica.

O Partituras é transmitido aos domingos, ao meio-dia, na Rádio MEC AM Brasília e na Rádio MEC FM Rio, com reprise às quintas, às 21h, na emissora carioca. Já na Rádio MEC AM Rio, a atração vai ao ar no mesmo dia à meia-noite.

SERVIÇO:
Exibições do Partituras
TV Brasil – domingo (6), ao meio-dia
TV Brasil – domingo (6) para segunda-feira (7), às 3h (reprise)
Rádio MEC FM Rio (99,3 MHz) – domingo (6), ao meio-dia
Rádio MEC FM Rio (99,3 MHz) – quinta-feira (10), às 21h (reprise)
Rádio MEC AM Brasília (800kHz) – domingo (6), ao meio-dia
Rádio MEC AM Rio (800kHz) – domingo (6) para segunda-feira (7), à meia-noite


Casa Museu Graciliano Ramos é destino do programa Conhecendo Museus da TV Brasil
 

Espaço preserva a memória do autor de “Vidas Secas”, “São Bernardo” e “Memórias do Cárcere”

O Conhecendo Museus percorre todo o país para mostrar lugares que valorizam a cultura nacional. Em uma dessas viagens, o programa desembarcou na cidade Palmeiras dos Índios, localizada no estado de Alagoas, para visitar a Casa Museu Graciliano Ramos. Neste domingo (6), às 11h30, a TV Brasil mostra o espaço que preserva a história do autor que redigiu clássicos da literatura e é considerado um dos maiores romancistas brasileiros.


Fundada em 5 de outubro de 1973, a Casa Museu Graciliano Ramos foi a morada do escritor durante anos e onde ele começou a escrever grande parte de suas obras. A primeira dela foi “Caetés”, que tem como cenário as ruas da cidade de Palmeiras dos Índios, que hoje está tomada pela memória do escritor.

Ao visitar o local, o programa destaca a importância de Graciliano para a cultura brasileira. O acervo é composto por fotos pessoais, originais de algumas obras, roupas, documentos, máquina de escrever, objetos utilizados no filme “Vidas Secas”.


A entidade guarda, ainda, o manuscrito da carta que o romancista enviaria a Getúlio Vargas após ser preso por razões políticas, em 1937, entre muitos outros itens. Pelo seu valor histórico e cultural, a Casa Museu Graciliano Ramos é tombada pelo patrimônio histórico do Brasil, elevando o imóvel ao nível de monumento nacional.

Um destaque interessante na vida de Graciliano que o Conhecendo Museus apresenta é o fato dele ter sido prefeito da cidade de Palmeiras e chamar a atenção pelos relatórios administrativos que fazia. A linguagem e escrita tinham um tom literário, o que impulsionou a publicação do seu primeiro romance, “Caetés”.


Natural de Quebrangulo, em Alagoas, o autor escreveu clássicos da literatura nacional como “Vidas Secas”, “São Bernardo” e “Memórias do Cárcere”, obras adaptadas para o cinema. Romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista, Graciliano Ramos (1892-1953) teve seus livros traduzidos para outras línguas. Embora suas publicações tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, elas apresentam uma visão crítica das relações humanas, que as tornaram de interesse universal.

SERVIÇO:
Conhecendo Museus – domingo (2), às 11h30, na TV Brasil.


Ver TV debate o espaço para as críticas de televisão neste domingo (6)
 

Programa reflete sobre a análise das programações de emissoras abertas e fechadas

Cinema, música e teatro sempre foram objetos de críticas publicadas em jornais e revistas. Já a televisão não recebe o mesmo tratamento. A maioria das colunas especializadas se resume a pequenas notas ou ao deslumbramento com as chamadas celebridades.


Para debater essa questão no programa Ver TV deste domingo (6), às 22h, na TV Brasil, o apresentar Lalo Leal recebe o jornalista Maurício Stycer, crítico de TV reconhecido nacionalmente; a professora Rosana Soares e escritor e jornalista Nirlando Beirão.

“Para quem escreve sobre televisão, o fator 'audiência' não pode ser ignorado”, sugere Maurício Stycer que conta como enxerga esse trabalho. “Eu encaro como um grande desafio, conseguir passar uma ideia, mostrar problemas e mesmo qualidades que o telespectador eventualmente possa não estar vendo, mas em uma linguagem que de alguma maneira seja em cumplicidade com ele”, afirma o crítico.


Professora da Escola de Comunicações e Artes da USP e autora do artigo “A crítica de TV no Brasil: valores e repertórios”, Rosana Soares traz uma perspectiva da academia sobre o assunto. “Ainda há muito preconceito contra a televisão, ou de se estudar a televisão”, pondera a educadora.

Rosana aprofunda a reflexão. “O que nós temos na maior parte do tempo são colunas e a realização de análises ou de mercado, ou de audiência, ou de celebridades, ou um pouco da qualidade da programação mais no campo do gosto e não propriamente no campo de valores e repertórios que a televisão pode nos trazer”, explica.

Outras visões sobre o tema

O programa Ver TV também consultou outros especialistas. O diretor e roteirista de TV Marcílio Moraes fala sobre as dificuldades de se fazer crítica de novelas. Ele questiona a liberdade dos críticos em relação aos grupos empresariais.

Já Elza Aparecida Oliveira Filha, professora de comunicação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná fez um estudo chamado “A crítica jornalística de televisão”. Ela dá uma breve parecer sobre o artigo. “Raramente a crítica se desenvolve do ponto de vista da avaliação dos trabalhos televisivos, dos produtos televisivos e fazendo conexões com com a história, com a sociedade, com outros eventos culturais”, lamenta.

Daniel Castro, crítico do site Notícias da TV, do portal UOL, faz uma comparação da crítica televisiva em relação às outras formas de crítica, como a de cinema e teatro, e avalia sua qualidade e importância para o telespectador. Presidente do Instituto de Estudos de Televisão, Nelson Hoineff comenta a tradição do Brasil de se pensar a tevê.

SERVIÇO:
Ver TV – domingo (6), às 22h, na TV Brasil.


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