Porque hoje é domingo

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Por: Carlos Alberto Alves
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Alguém ainda se deve lembrar (caso contrário, é só procurar nos arquivos mensais do Splish Splash, do artigo que escrevi sobre o maestro Eduardo Lages que rotulei (e mantenho esse estigma) de “o outro lado de Roberto Carlos”.
No show a bordo do transatlântico Costa Serena, incluído no Projecto Emoções em Alto Mar 2011, constatei a forma simples em como Eduardo Lages se apresenta no palco. Constatei, também, a sintonia que ele mantém com os seus músicos através de pequenos gestos.
Se por detrás de um homem está uma grande mulher, aqui dir-se-á que, por detrás de um grande cantor, está um grande maestro. Trinta anos ao lado de Roberto Carlos, é muito tempo. Digamos, sem pontinha de exagero, uma enorme dedicação, de um profissional que dá o seu melhor. Afinal, eles são compadres, eles os dois têm uma recíproca consideração como se tratasse de dois irmãos. Creio que nesse aspecto existe a pureza dos próprios sentimentos. Penso ainda que, em função deste trajecto, um já não vive, musicalmente falando, sem o outro. Será que estou exagerando?
Por tudo isto, pelo pouco que aqui escrevi, mas que retrata fielmente a intrínseca ligação entre Eduardo Lages e Roberto Carlos, terminarei com esta frase, em ré, em lá, não interessa: “Maestro, por favor, venha Jesus Cristo”.
NOTA FINAL – Falei do show de 2011, mas outros seguiram-se, o mais recente este ano de 2017 em João Pessoa. Maestro Eduardo Lages igual a si próprio. E até deu para um toque de dança no palco. Ele o rei e alguns músicos. E quantos na plateia?

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