Peter Burke é um dos palestrantes da Alcar 2017

DO TEXTO:

Historiador vem ao Mackenzie na próxima quinta-feira, dia 8 de junho, para falar sobre manipulações midiáticas e da história social do conhecimento

                                                                                                                                 
Alda Jesus
Portal Splish Splash

Professor de história da cultura na Universidade de Cambridge, autor de livros e referência. Peter Burke veio ao Brasil por meio de “A fabricação do rei”, publicado em 1994, “História Social do Conhecimento” (2003) e Asa Briggs (2004). Mas quem é o historiador e qual sua relação com o andamento da sociedade de hoje?

Casado com a recifense Maria Lucia Pallares-Burke, Burke foi apresentado a Gilberto Freyre. A partir do trabalho amplo do brasileiro, desenvolveu o primeiro livro em inglês sobre o pesquisador: Repensando os trópicos – um retrato intelectual. De fato, repensou os padrões e veio à América pegar, com maestria, um enquadramento único do trabalho atemporal de Freyre.

Se apaixonou por “Casa Grande & Senzala” e se inquietou com o fato de que um estudioso desse calibre ainda seja pouco estudado dentro e fora do país. De acordo com a fala do inglês, Freyre, o pensamento social brasileiro e a cultura se relacionam. Comenta de um “batismo” dado ao Brasil por Freyre, por meio de uma nova conduta, cultura, culinária, vestimenta. É um entusiasta e tem sangue brasileiro misturado, graças à Maria Lucia.

História social do conhecimento
“Qual a diferença da história do conhecimento para a história da ciência ou da sociologia do conhecimento? ” Burke mapeia não essa história, mas as suas histórias, no plural, desde a invenção da escrita ao uso de mecanismos digitais de busca, passando por centros de aprendizado em Bagdá e Damasco, e as questões e dilemas para armazenar o conhecimento no início da era moderna europeia.

Traça as origens e os fundamentos desse novo domínio da ciência histórica, passa pelos processos que transformam informação em conhecimento e conclui discutindo os problemas recorrentes e as perspectivas nesse campo.

O historiador inglês Peter Burke já confirmou presença no XI Encontro Nacional de Pesquisadores de História da Mídia – Alcar 2017. Ele fará a palestra de abertura do evento, agendada para o dia 08 de junho, às 20h. O encontro será realizado na Universidade Presbiteriana Mackenzie e terá como tema central as manipulações midiáticas em perspectiva histórica, assunto que será abordado na conferência de Burke.

Peter
Estudou em um colégio de jesuítas (St John's), depois foi para Oxford continuar com os estudos em História e lá conheceu Hugh Trevor-Roper. Antes de acabar seu doutorado foi à Escola de Estudos Europeus da Universidade de Sussex, como Assistant Lecturer.

Com a mudança, deu novos ares a seus estudos por ingressar em uma universidade mais nova, já que Oxford é uma das mais antigas. Entre altos e baixos, foi para Cambridge, onde está até hoje, apesar da aposentadoria. Mora na cidade e ainda segue dando palestras e realizando pesquisas.

Mais informações sobre XI Encontro Nacional de História da Mídia – ALCAR 2017 estão disponíveis no site do evento http://www.alcar2017.com.br  ou pelo e-mail historiadamidiaalcar2017@gmail.com

SERVIÇO

XI Encontro Nacional de História da Mídia – ALCAR 2017

Realização: Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (ALCAR)

Organização: Universidade Presbiteriana Mackenzie

Data: 8, 9 e 10 de junho de 2017
Local: Universidade Presbiteriana Mackenzie - Rua Piauí, 143, Higienópolis, São Paulo – SP

Conferência Internacional

Peter Burke

Manipulações midiáticas em perspectiva histórica

Dia 8 de junho, às 20h

Auditório Ruy Barbosa – Rua Itambé, 135 – Higienópolis – São Paulo

Sobre o Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segunda a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

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