Rapidinha com o Grupo Deolinda que Comemora a Chegada de LUZ

DO TEXTO: Nós estamos falando da banda portuguesa Deolinda que conversou com o Splish Splash...
Eles são jovens, belos, talentosos, inteligentes, viajados com uma grande percepção de vida. Nós estamos falando da banda portuguesa Deolinda que conversou com o Splish Splash sobre a felicidade em terem um grupo de música familiar
 Os Deolinda curtindo o vento, o cheiro e a alegria do Rio de Janeiro.



Por: Tâmara Oliveira Santana


Eles são jovens, belos, talentosos, inteligentes, viajados com uma grande percepção de vida. Nós estamos falando da banda portuguesa Deolinda que conversou com o Splish Splash sobre a felicidade em terem um grupo de música familiar, já que a banda formada em 2006 é composta pelos irmãos Pedro da Silva Martins (compositor, guitarrista, letrista ovacionado pela autoria de canções para afamados artistas e intérpretes como: Mariza, Ana Moura, António Zambujo, Anabela, Hélder Moutinho, entre outros sublimes); Luís José Martins (guitarrista); a prima Ana Bacalhau (cantora) que por sua vez é casada com o contrabaixista do grupo José Pedro Leitão. Os artistas do Deolinda fizeram uma “Rapidinha” em passagem pelo Rio de Janeiro para o show na Festa Santos Populares Portugueses realizada em junho do ano passado na histórica Praça XV localizada no Centro da capital carioca. Entre uma entrevista e outra, passagem de som os Deolinda encontraram um tempo para um café com o Splish Splash. Confira a “Rapidinha” com esse grupo que conquista corações por onde passa.

 A energética Ana Bacalhau que junto com seus familiares e colegas de trabalho agitou a plateia na Festa Santos Populares Portugueses na Praça XV na capital carioca.

PSS: Quais os prós e contras em se tocar em um grupo familiar?

Deolinda: Os prós é ter a felicidade em andar com pessoas que já conhecemos há muito tempo .O contra é por passarmos tanto tempo juntos na estrada que termina no tempo de lazer também a estarmos juntos. (Risos).

PSS: O que é necessariamente o “neo-fado”?

Deolinda: Não sabemos.

PSS: Em alguns sites direcionados pelo Google denominam os Deolinda como um grupo de “neo–fado”...

Deolinda: Não se deve acreditar em tudo o que está no Google. (Risos). “Neo Fado” é um gênero musical que não existe, se calhar no futuro isso pode acontecer. Os Deolinda tem inspiração do Fado, mas temos outros ritmos e danças de Norte a Sul de Portugal que influenciaram e influenciam o nosso trabalho, talvez a designação seja Música Popular Portuguesa a renovar-se acredito que essa é a denominação mais justa  para nossa banda e outras e fadistas que estão a fazer música neste momento em Portugal.

PSS: Ana Bacalhau, o Bacalhau é nome artístico ou de família?

Deolinda (Ana Bacalhau): Não, Não! É verdadeiro. Há muita gente que acha que é nome artístico mas é de família. Não preciso de nome artístico. Depois a Bacalhau casou-se  com o Leitão.

PSS: Vocês são famosos em diferentes países. Quando criaram o grupo Deolinda vocês imaginaram que o trabalho de vocês iria tomar tal proporção?

Deolinda:  Deolinda surgiu como uma banda secundária de outras bandas que tinham, andou de pouco em pouco até no que se tornou hoje...

PSS: Esse sucesso tamanho assustou vocês?

Deolinda: Assustar não porque somos profissionais da música, mas à medida que começamos a tocar em salas com muita gente e a tocar para multidões  ao ar livre, assustou na medida de sermos profissionais e fazermos um bom espetáculo para as pessoas, mas foi muito bom.

 Eles são belos, inteligentes, "de bem com a vida": da esquerda para direita: 
o charmoso guitarrista Luís José Martins; o polivalente guitarrista, compositor, letrista 
Pedro da Silva Martins; a graciosa com garra de leão, a cantora Ana Bacalhau 
e o sábio contrabaixista José Pedro Leitão = DEOLINDA.

PSS: A criação de vocês é coletiva? Como é feito esse processo?

Deolinda (Pedro da Silva Martins): A criação é um trabalho em conjunto. Eu faço as letras e as músicas, apresento uma versão tocada à guitarra com minha voz para todos ouvirem. Depois vão surgindo logo o acompanhamento, as ideias e todos vamos trabalhando as canções até o formato final.

PSS: Amália cantava “Lisboa não sejas francesa, tu és portuguesa, tu és só pra nós...”. Portugal é um lugar que tem residentes de diferentes países. Vocês veem imigração como algo bom?

Deolinda: Com certeza. Para que uma cultura e País avancem é necessário estar aberto ao mundo. O País não perder sua identidade, mas deixar que na sua identidade caibam muitas influências. A Amália cantava "Lisboa Não Sejas Francesa", mas um de seus principais compositores era de origem francesa, o Alain Oulman.

PSS: Vocês fazem shows em diferentes países. Já “dominaram” o mundo. O mundo ficou pequenino para os Deolinda?

Deolinda: Dizer que não ficou acho que é mentir. Pelo menos a percepção que somos todos mais parecidos e que a distância entre todos é mais curta isso aconteceu com as viagens, sim.

PSS: Entre tantos países tem algum em particular que vocês colocam o pé e sentem algo especial?

Deolinda: O Brasil. Esse é nosso quarto concerto no País mas é algo mágico, o público é incrível.

PSS: No atual cenário musical português quem se destaca para vocês?

Deolinda: Ah! Muita gente. No fado temos nomes como Antônio Zambujo, a Ana Moura, a Carminho, e depois na música fora do fado temos Márcia, Miguel Araujo, é muita gente fazendo música portuguesa com ótima qualidade.

PSS: A Ana Bacalhau é também cronista do Notícias Magazine. Podemos em um futuro próximo esperar um livro de autoria da Ana Bacalhau?

Deolinda (Ana Bacalhau): Bom eu estudei Literatura minha formação acadêmica é Literatura Portuguesa e Literatura Inglesa. Eu sempre tive um respeito absoluto por essa coisa de escrever, escrever, escrever qualquer coisa, um livro, um romance. Apesar de ter aqui muitas ideias e histórias eu sempre hesito muito em converte-las para o papel. Porque não sei se consigo corresponder à minha exigência enquanto leitora.

PSS: Mas daí você não está sendo muito exigente com a Ana Bacalhau e nos privando quanto leitores de preciosidades que podem vir de você?

Deolinda (Ana Bacalhau): Talvez esteja sendo, mas porque também sou exigente com os livros que leio, se calhar isso me impede um pouquinho de andar para frente, mas quem sabe um dia? Vamos ver! Um dia talvez eu ganhe coragem e faça.

 Jornalista "tiête": A cédula de 20 que não tem preço com assinatura dos 4 integrantes 
do grupo Deolinda. O souvenir do grupo para jornalista do Portal Splish Splash.

PSS: Alguma loucura de fã que ficou marcada no histórico do grupo Deolinda?

Deolinda: Temos pessoas que andaram 12 horas de autocarro para verem o concerto. Já tivemos brasileiros que foram a Portugal para verem nosso show. Fãs que pediram para a gente autografar em notas de banco.

PSS: Uma pergunta “rapidinha” para Ana e José: em uma briga de manta quem ganha?

Deolinda (Ana Bacalhau): É sempre a mulher, né? (Gargalhadas).

*Os integrantes da Deolinda estão a comemorar a chegada de Maria Luz a primeira filha do casal Ana Bacalhau e José Pedro Leitão que nasceu no dia 4 de maio.
Agradecimentos ao dinâmico Gonçalo Rodrigues e à solicita Raquel Louçã

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Um cheirinho a Deolinda: Corzinha de verão

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