ÀS QUINTAS – FEIRAS – Roberto Carlos na berlinda

DO TEXTO:

 
Por: Carlos Alberto Alves
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Do Carlos Eduardo Ribeiro

Certa vez, por volta do ano de 1998, eu acompanhava Roberto finalizando seu disco anual a ser lançado dias antes do Natal. Estávamos em Los Angeles e o Roberto, que é fervoroso católico, não perdia missas dominicais. Fomos a uma igreja perto da hora do almoço, assistimos a Santa Missa e, depois, como é de costume, Roberto vai à Capela do Santíssimo rezar mais um pouco e, enquanto isso, a igreja esvaziou-se, o sacristão fechou as portas principais por onde havíamos entrando, deixando apenas uma pequena porta lateral para que pudéssemos sair. Então quando saímos, eu e Roberto da Capela do Santíssimo nos dirigimos para a porta principal, mas, quando Roberto a viu fechada, pediu-me gentilmente: ''Carlos Eduardo, por favor, peça ao sacristão que a abra, pois por aqui entrei por aqui tenho que sair”. O sacristão disse-me , não posso, peço desculpas, mas terão que sair pela lateral que deixei aberta para os senhores. Facto curioso: Roberto não muito satisfeito aceitou e a caminho do hotel disse-me: “Carlos Eduardo, meu irmão, termino de colocar voz no disco na terça-feira, estamos de viagem marcada de volta ao Brasil na quarta-feira à noite, por favor, querido, ligue para a empresa aérea e troque nossas passagens, para domingo à noite". Eu perguntei qual motivo e ele Roberto, carinhosamente, me abraçou e disse-me: "Ficaremos aqui até domingo, pois iremos à Santa Missa no mesmo horário, entraremos pela lateral que saímos para que possamos deixar a igreja pela frente, como hoje entramos. Assim, fico em paz com a minha consciência. Logicamente, entrei em meu apartamento liguei para a empresa aérea e troquei as passagens. Ele, realmente, finalizou o disco com muita alegria e permanecemos até domingo, fomos à Santa Missa e, à noite, embarcamos de volta para o Brasil. Eu e mais alguns milhões de seres humanos que temos toque, podemos entender o que meu queridíssimo amigo irmão Roberto Carlos, necessitou fazer, por isso, não admito (eu Carlos Eduardo) que lhe façam criticas, pois somente quem tem toque sabe o quanto isso é sofrível.

Acrescer dizer que eu, tal como o Roberto, também sou fervoroso católico.

NOTA – Sobre Guto Romano: É o mais acessível, o mais fraterno de toda a equipe do Roberto. Um homem de palavra, coisa rara na assessoria de Roberto. Em suma, é um cara bastante legal, pois alguns dos outros são grosseiros a começar pela Suzana Lamounier que trata mal os fãs.

A falecida assessora Ivone Kassu fazia diplomacia, oba-oba, como se costuma dizer.



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