ÀS QUARTAS - FEIRAS - Da "mágica do computador"

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Por: Carlos Alberto Alves
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Tenho sempre uma forma “sui generis” de idealizar o que pretendo trazer à estampa, no Splish Splash e outros. Não é “segredo de estado”, mas, sinceramente, não gosto muito de revelar essa minha forma de atuar. Não tem nada de mágico. Longe disso. Ainda não aprendi as artes de magia com o Armindo Guimarães.

Estava no You Tube à procura de canções conhecidas do Rei Roberto Carlos quando, a dado passo, deparo-me com a célebre canção das baleias. Que bonito! Que sugestivo! É verdade, as baleias. Lembro-me, para recuar no tempo, do filme português “Quando o mar galgou a terra”, tendo parte dessa película (do amor que aflorou entre um arpoador de baleias e uma mulher que trabalhava na terra) sido realizada na freguesia das Capelas, ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores. O sinal de baleia perto era dado através de um foguete. Depois, era um corre-corre para os denominados botes baleeiros, seguindo-se a luta titânica entre os homens e o mamífero, situação por vezes assustadora quando a baleia erguia a cauda.

No meu tempo de criança, parava muito num sítio chamado Adro Santo, freguesia do Corpo Santo do Bairro Oriental da cidade de Angra do Heroísmo. Ali, vislumbrava a imensidão do mar, percorrida entre o Monte Brasil e a ponta final do Porto Martins, creio eu. Por ali também parava, naquele que era o seu quotidiano, o Tio Bernardo com os seus famigerados binóculos. Ele que também adorava ver mais de perto o que pelo além se movimentava naquela extensão de mar. Normalmente, pedia-lhe para usar os binóculos com o fito de ver passar alguma baleia daquelas que regularmente cruzavam o grande espaço do arquipélago dos Açores, maior incidência para os lados da ilha do Pico, onde reza a história de grandes baleeiros e onde ainda hoje também existe o “museu da baleia”

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