Mostra reúne cerca de 150 obras de um dos principais nomes da escultura brasileira no segundo edifício do museu, a Pina Estação - Abertura 25 de março de 2017, sábado, às 11h00. Em cartaz até 26 de junho de 2017
Nascido
na Grécia (Atenas, 1929) e radicado em São Paulo desde 1961, Nicolas
Vlavianos será homenageado com uma individual na Pina Estação, segundo
edifício da Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do
Estado de São Paulo. A exposição Vlavianos: Trajetória inaugura
em 25 de março, Dia Nacional da Grécia, sob responsabilidade de Valeria
Piccoli, curadora chefe do museu. A mostra tem o patrocínio da BR
Properties e da Comerc Energia e o apoio do Consulado da Grécia.
São
desenhos e esculturas, acompanhadas por projetos que evidenciam o
pensamento plástico que orienta a expressão artística de Vlavianos. Uma
retrospectiva com obras desde os anos 1960 até hoje, importantes
trabalhos das fases mais expressivas da carreira de Vlavianos. “A
singularidade da obra de Vlavianos no contexto da produção escultórica
nacional tem sido notada pela crítica desde o início de sua trajetória,
na década de 1960. Transitando sempre entre o rigor geométrico e a forma
orgânica, o artista traz de sua origem grega e de seu período de
aprendizado em Paris uma profunda reflexão sobre a tradição da escultura
e o legado moderno. Além disso, permanece como uma importante
referência para as novas gerações em função de sua atuação como
professor”, explica Piccoli.
A
produção escultórica do artista funde elementos vindos da mitologia
grega, do culto à máquina e ao progresso, bem como da representação de
elementos da natureza. Os desenhos encontrados na mostra foram feitos
mais livremente e também se constituem como raciocínios sobre a forma e o
espaço. Pretende-se na exposição reconstituir um pequeno canto do
ateliê do artista, a fim de destacar o lado mais artesanal da execução
de suas esculturas, afinal ainda que utilize sempre materiais
industriais, como o ferro ou aço inoxidável, seus procedimentos são
bastante manuais. Um catálogo com texto de apresentação, cronologia,
entrevista, texto da curadoria e imagens será lançado nos próximos
meses.
Vlavianos: Trajetóriapermanece
em cartaz até 26 de junho de 2017, no quarto andar da Pina Estação,
segundo edifício da Pinacoteca de São Paulo, localizado no Largo General
Osório, 66. A visitação é aberta de quarta a segunda-feira, das 10h00
às 17h30 – com permanência até às 18h00 – e o ingresso custa R$ 6
(inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 e adultos com mais de
60 anos não pagam. Aos sábados a entrada é gratuita para todos os
visitantes. A Pina Estação fica próximo à estação Luz da CPTM. pinacoteca.org.br - (11) 3324-1000.
MAIS SOBRE VLAVIANOS Vlavianos
é um dos destaques da escultura brasileira, tanto por sua sólida
trajetória artística, quanto por sua atuação na formação de novos
artistas - desde 1969 leciona “Expressão Tridimensional” na Fundação
Armando Alvares Penteado (FAAP). Chegou no Brasil em 1961 como artista
convidado da Bienal de São Paulo e ficou para sempre. Radicou-se em São
Paulo no mesmo ano após uma passagem por Paris, onde estudou com
OssipZadkine e LaszloSzabo e participou do salão dedicado à arte
abstrata RéalitésNouvelles. No conjunto de sua produção, permanece a
tensão entre forma orgânica e abstração. Vlavianos teve uma atuação
bastante singular em solo brasileiro, desenvolvendo seu trabalho um
tanto à margem das discussões que nortearam a produção de concretistas e
neoconcretistas, bem como da arte conceitual na década de 1970.
São desenhos e esculturas, acompanhadas por projetos que evidenciam o pensamento plástico que orienta a expressão artística de Vlavianos. Uma retrospectiva com obras desde os anos 1960 até hoje, importantes trabalhos das fases mais expressivas da carreira de Vlavianos. “A singularidade da obra de Vlavianos no contexto da produção escultórica nacional tem sido notada pela crítica desde o início de sua trajetória, na década de 1960. Transitando sempre entre o rigor geométrico e a forma orgânica, o artista traz de sua origem grega e de seu período de aprendizado em Paris uma profunda reflexão sobre a tradição da escultura e o legado moderno. Além disso, permanece como uma importante referência para as novas gerações em função de sua atuação como professor”, explica Piccoli.
A produção escultórica do artista funde elementos vindos da mitologia grega, do culto à máquina e ao progresso, bem como da representação de elementos da natureza. Os desenhos encontrados na mostra foram feitos mais livremente e também se constituem como raciocínios sobre a forma e o espaço. Pretende-se na exposição reconstituir um pequeno canto do ateliê do artista, a fim de destacar o lado mais artesanal da execução de suas esculturas, afinal ainda que utilize sempre materiais industriais, como o ferro ou aço inoxidável, seus procedimentos são bastante manuais. Um catálogo com texto de apresentação, cronologia, entrevista, texto da curadoria e imagens será lançado nos próximos meses.
Vlavianos: Trajetóriapermanece em cartaz até 26 de junho de 2017, no quarto andar da Pina Estação, segundo edifício da Pinacoteca de São Paulo, localizado no Largo General Osório, 66. A visitação é aberta de quarta a segunda-feira, das 10h00 às 17h30 – com permanência até às 18h00 – e o ingresso custa R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 e adultos com mais de 60 anos não pagam. Aos sábados a entrada é gratuita para todos os visitantes. A Pina Estação fica próximo à estação Luz da CPTM. pinacoteca.org.br - (11) 3324-1000.
MAIS SOBRE VLAVIANOS
Vlavianos é um dos destaques da escultura brasileira, tanto por sua sólida trajetória artística, quanto por sua atuação na formação de novos artistas - desde 1969 leciona “Expressão Tridimensional” na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Chegou no Brasil em 1961 como artista convidado da Bienal de São Paulo e ficou para sempre. Radicou-se em São Paulo no mesmo ano após uma passagem por Paris, onde estudou com OssipZadkine e LaszloSzabo e participou do salão dedicado à arte abstrata RéalitésNouvelles. No conjunto de sua produção, permanece a tensão entre forma orgânica e abstração. Vlavianos teve uma atuação bastante singular em solo brasileiro, desenvolvendo seu trabalho um tanto à margem das discussões que nortearam a produção de concretistas e neoconcretistas, bem como da arte conceitual na década de 1970.
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