Apuramento ao Mundial 2018 – Brasil ganha do Paraguai e já pode fretar o avião para a Rússia

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
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Não há pontinha de exagero dizer-se que, sob o comando do técnico Tite, o futebol brasileiro voltou a ser o que era em termos de exibições convincentes e as consequentes vitórias. De oito jogos (um amistoso) igual número de vitórias. De sexto classificado no (triste) tempo de Dunga, ao primeiro com Tite como timoneiro. E a última exibição ante o Uruguai, em Montevidéu, para além do momento de clímax vivido no final da contenda, o corroborar de um enorme crescendo, o mesmo que dizer que o Brasil voltou a impor-se perante todos os adversários e, concomitantemente, o respeito pela canarinha voltou.
Hoje, no estádio do Corinthians, onde Tite viveu momentos de grande glória, o Brasil tinha pela frente um Paraguai que, também, ambiciona ficar entre os primeiros quatro classificados. Mas, para o Brasil mais uma vitória cimentava cada vez mais a sua posição de líder e, também, mandar uma mensagem para a Rússia no género de “aí estaremos nós de cara bem lavada para discutirmos o título”.

Em relação ao jogo com o Uruguai, apenas uma mudança no Brasil. Por castigo de Daniel Alves, entrou Fagner para lateral-direito. De resto, Roberto Firmino manteve-se ao lado de Neymar.

A ideia (legitima) do Paraguai era conseguir arrancar um ponto neste esgrimir com o Brasil. Mas também não descuravam a hipótese dos três. Sonhar é sempre fácil. Mas com entradas excessivamente duras, é que não dava para esse sonho. Era uma forma de intimidar os jogadores brasileiros. Em sete minutos três faltas sobre Neymar. Sintomático...

O Paraguai jogando fechado, mas sempre na espreita de um contra-ataque, mais concretamente no erro do adversário. Ao Brasil, por outro lado, competiria flanquear o seu futebol e criar espaços para as entradas de Neymar, Firmino e Paulinho, por exemplo. Evidentemente que o Brasil dava o sinal mais em busca do almejado golo. Um dos tais jogos de paciência. E paciência para Neymar que estava a ser muito castigado pelos adversários. Faltas consecutivas sofreu Neymar. Um Brasil todo colocado no meio-campo adversário, o mesmo que dizer, e mais uma vez, um ataque contra a defesa. Paraguai muito fechado no seu sector defensivo e só saia para o contra-ataque com o tal passe certo, soltando-se mais na transposição defesa-ataque.

Era evidente que o golo do Brasil estava na forja e, aos 34 minutos, recebendo uma tabela de Paulinho, o ex-vascaíno Filipe Coutinho, fletindo para o meio da grande área, rematou forte e com colocação. Um golo que o Brasil vinha merecendo e, conforme se disse, tudo passava por uma questão de paciência.

O SEGUNDO TEMPO - O Brasil continuou a controlar o jogo, trocando a bola de pé-em-pé, não permitindo veleidades ao Paraguai em ganhar confiança. E o melhor veio num lance protagonizado por Neymar que, mais uma vez, foi  "derrubado" segundo ajuizou o árbitro peruano. Grande penalidade que o próprio Neymar  não converteu, atirando à figura. Dir-se-á que se escreveu direito por linhas tortas, atendendo ao facto de que não houve grande penalidade. Neymar cavou e o juiz foi na onda. E o jogo, por parte do Paraguai, continuava muito faltoso. E por tudo e por nada, discutiam com o árbitro. É sempre assim com o Paraguai.

E quem tem Neymar tem tudo. Uma arrancada espetacular sobre o lado esquerdo do ataque brasileiro, ninguém o segurou (nem com falta) e, depois, foi só desviar a bola do goleiro do Paraguai. O Brasil sempre mais perto do 2-0 do que o Paraguai chegar à igualdade. Neymar que nunca tinha feito um golo contra o Paraguai. Neymar uma seta apontada à baliza do Paraguai e, naturalmente, o mais castigado com faltas. Perdemos a conta... Só não perdemos a conta dos golos porque, praticamente ao cair do pano, Marcelo fez o 3-0. Que grande jogada de entendimento.

Mais uma vitória categórica do Brasil que já pode fretar o avião para a Rússia. Uma vitória indiscutível e outra exibição de gala. É caso para se dizer que o CAMPEÃO VOLTOU!


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