A celebração do “Dia das Amigas”, hoje, trará a animação típica da efeméride. Aos homens, pelo menos aos mais sensatos, restará o papel de ficar em casa a tomar conta das criancinhas e, eventualmente para os de maior devoção, rezar a todos os santos para os carros regressarem com o mesmo número de mossas e riscos. Os restaurantes bem podem aproveitar para fazer ementas apropriadas a tão especial clientela. As iscas com elas terão uma saída diabólica e o bacalhau com todos é transformável em com todas. As amigas estão absolutamente à vontade para irem à casa de banho aos magotes, sem que tenham de ouvir os habituais comentários masculinos depreciativos. Em absoluta verdade, os copos serão femininos. Ninguém terá de ouvir o empregado de mesa a questionar algo do género: “um licor para a senhora e um conhaque para o cavalheiro?”. O cenário é mais do que perfeito para as insondáveis “conversas de mulheres”. As típicas reprimendas às caras-metades também não terão a mínima razão de existir. “Não bebas mais”, “estás a falar muito alto” e “já são horas de voltarmos para casa” ficarão reservadas para posterior acontecimento social. Melhor: as amigas podem transgredir todas as regras que costumam tentar impor. Os maridos, se não houver jogos de futebol pela noite dentro, já devem estar a ressonar. O melhor é beber mais uns copos e ir à discoteca “abanar o capacete”. Porém, é bom terem em conta que ninguém consegue fugir ao seu próprio destino, a começar pela pescada. A euforia, motivada por excessos gastronómicos e alcoólicos, é sempre paga sob a forma de ressaca. No dia seguinte, é que vão ser elas com… elas mesmo. O chão confunde-se com mar de ondulação forte, o estômago irá dar pulos por uma canja, a cabeça vai estar constantemente a ser alvo de um ataque à martelada e os olhos só estarão bem protegidos com óculos de sol, mesmo que haja nevoeiro. Nada que não se aguente. Garanto que, na última 6ª feira, só se escrevia ressaca a masculino...
Vão ser elas com… elas mesmo
Os restaurantes bem podem aproveitar para fazer ementas apropriadas a tão especial clientela. As iscas com elas terão uma saída diabólica e o bacalhau com todos é transformável em com todas.
As amigas estão absolutamente à vontade para irem à casa de banho aos magotes, sem que tenham de ouvir os habituais comentários masculinos depreciativos.
Em absoluta verdade, os copos serão femininos. Ninguém terá de ouvir o empregado de mesa a questionar algo do género: “um licor para a senhora e um conhaque para o cavalheiro?”.
O cenário é mais do que perfeito para as insondáveis “conversas de mulheres”.
As típicas reprimendas às caras-metades também não terão a mínima razão de existir. “Não bebas mais”, “estás a falar muito alto” e “já são horas de voltarmos para casa” ficarão reservadas para posterior acontecimento social.
Melhor: as amigas podem transgredir todas as regras que costumam tentar impor.
Os maridos, se não houver jogos de futebol pela noite dentro, já devem estar a ressonar.
O melhor é beber mais uns copos e ir à discoteca “abanar o capacete”. Porém, é bom terem em conta que ninguém consegue fugir ao seu próprio destino, a começar pela pescada. A euforia, motivada por excessos gastronómicos e alcoólicos, é sempre paga sob a forma de ressaca.
No dia seguinte, é que vão ser elas com… elas mesmo. O chão confunde-se com mar de ondulação forte, o estômago irá dar pulos por uma canja, a cabeça vai estar constantemente a ser alvo de um ataque à martelada e os olhos só estarão bem protegidos com óculos de sol, mesmo que haja nevoeiro.
Nada que não se aguente. Garanto que, na última 6ª feira, só se escrevia ressaca a masculino...
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